Panos quentes sobre a prisão de Zander Fábio, do PSL
03 julho 2015 às 14h26

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Vereador do PSL teve detenção decretada nesta semana, mas não foi encontrado nem em casa nem na Câmara Municipal

Os vereadores da capital colocam panos quentes no processo em que o colega Zander Fábio (PSL) é acusado de desvios de recursos do INSS na extinta Companhia de Obras e Habitação (Comob). Nos corredores, muitos preferem dizer que não conhecem o conteúdo do processo e nem as decisões que embasaram as investigações do Ministério Público de Goiás (MPGO).
Aliados da base, integrantes do Bloco Moderado e oposicionistas alegam que as irregularidades cometidas por Zander Fábio antecedem ao seu mandato. O presidente da Casa, Anselmo Pereira (PSDB), é contra a prisão do integrante do Bloco Moderado. Elias Vaz (PSB), da oposição, diz que o que sabe, acompanhou pela imprensa. O presidente do PSL metropolitano, Antônio Uchôa, e Jorge do Hugo, integrante da bancada da sigla, acreditam que o colega terá sucesso no processo, sem a necessidade de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Zander não foi visto nas sessões das últimas semanas, até mesmo porque estava com mandado de prisão decretado e foi considerado foragido pela Delegacia Estadual de Capturas (Decap).
Enquanto em seu gabinete era informado que ele estava em Curitiba (PR) visitando um hospital veterinário, em outra linha seguia o comentário que, desde terça-feira retrasada (30/6), ele estaria em Brasília, articulando no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) a derrubada da decisão do Tribunal Justiça de Goiás (TJGO), o que ocorreu com sucesso. O vereador estaria recebendo ajuda do ex-senador Demóstenes Torres, que tem fácil circulação naquela Corte.
Agora, com a decisão que derruba o pedido de prisão já divulgada na imprensa, Zander estaria em Goiânia e se reúne com assessores.
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