Bastidores

A profissional pretende criar uma empresa para prestar consultoria política, com análise de pesquisas e cenários e apresentação de ideias

O ex-prefeito afirma que, se o deputado federal entrar na disputa, vários pré-candidatos passam a apoiá-lo e ele tende a ser eleito no primeiro turno

A New Vox Produções já iniciou a devolução do dinheiro dos ingressos

O Goiânia tem torcida, mas raramente tem time. Resta sabe se o presidente do PHS vai conseguir organizá-lo

Políticos do PMDB, do PSDB e do PT receberam dinheiro da empreiteira. Dilma Rousseff pode ter pedido dinheiro no Palácio da Alvorada

A LFT Marketing Esportivo faturou 4 milhões da Marcondes & Mautoni. O restante do dinheiro tem origem suspeita. Luís Cláudio não prestou serviço algum

Para composições vistas como heterodoxas, líderes municipais terão de consultar uma resolução do partido. Sem autorização, podem ser punidos

A mulher do empresário será mãe de uma menina. Ela está superapaixonada

O presidente do PSDB metropolitano afirma que os partidos têm direito de lançar candidato a prefeito, mas que há uma tendência de afunilar em dois postulantes

Ataque representa intimidação ao juiz Wander Soares, no exercício de suas funções constitucionais, acabando por atingir toda a magistratura goiana

Júlio Paschoal diz que não vai apoiar o cunhado. Mas as pessoas comentam que ele e o pai, Ênio Paschoal, são os orientadores políticos do líder do PDT

O secretário Thiago Peixoto disse ao Jornal Opção que o substituto ainda não foi definido

Os empresários Joesley Batista, principal dirigente da JBS-Friboi, e Júnior Friboi, hoje no comando do frigorífico Mataboi, são amigos do presidente Michel Temer. Quando Friboi entrou para o PMDB, Temer participou de sua filiação, em Goiânia. Antes de indicar Henrique Meirelles para o Ministério da Fazenda, o presidente consultou Joesley. Além de ex-presidente da holding J&F, que administra a JBS, Meirelles é goiano de Anápolis — como os Batista.
Portanto, parece óbvio que, se vai investigar uma suposta caixa preta no BNDES — um rombo (não é o mesmo que roubo) de 500 bilhões de reais —, o Ministério da Fazenda não vai escolher a multinacional brasileira como principal alvo. Estão na mira os empréstimos de avô para neto para Angola, Venezuela, Cuba e Moçambique.

Há mais políticos disputando a vice de Iris Rezende, provável candidato a prefeito de Goiânia pelo PMDB, do que a própria prefeitura. Todos postulam que ele tem chance de ser eleito. É uma aposta no presente e no futuro.
1 — Agenor Mariano, do PMDB — O vice-prefeito de Goiânia é o preferido de Iris Rezende. Inquirido, afirma que quer o melhor não para si, e sim para o decano peemedebista.
2 — Armando Vergílio, do Solidariedade — O ex-deputado federal no início não queria ser vice, optando por se dedicar a uma cruzada nacional e internacional em defesa do setor de seguros. Nos bastidores, já admite postular.
3 — Bruno Peixoto, do PMDB — É quase um talibã em termos de vontade de ser vice de Iris. Acredita que, se o peemedebista for eleito, terá chance de disputar em 2020. Sonha de manhã, à tarde e à noite que será vice.
4 — Célia Valadão, do PMDB — É apontada como um nome “de” Iris Araújo. O fato de ser católica seria um atributo para compensar o fato de que Iris Rezende é evangélico. Mas o peemedebista é visto como “ecumênico”.
5 — Joel Santana Braga, do DEM — É um dos homens sugeridos pelo senador Ronaldo Caiado. É irmão do deputado Alexandre Baldy, do PTN. Se vice, puxaria o hermano para apoiá-lo.
6 — Jorge Kajuru, do PRP — É o nome sugerido pelo empresário e marqueteiro Jorcelino Braga. É popular e, se indicado, tende a retirar voto de Waldir Delegado Soares. Mas Iris Rezende receia seu radicalismo.
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Site Solidariedade[/caption]
7 — Lucas Vergílio, do Solidariedade — Iris Araújo banca o deputado federal para vice de Iris Rezende. Se Iris for eleito, o parlamentar deixa Brasília e ela assume sua vaga na Câmara dos Deputados. O setor de seguros prefere mantê-lo no Legislativo. Vice “não” ajuda seguradoras.
8 — Sílvio Antônio Fernandes Filho, do DEM — O médico-anestesista é ligado ao senador Ronaldo Caiado. É visto como um nome novo, com presença forte na sua área de atuação.

[caption id="attachment_58178" align="alignright" width="620"] Giuseppe Vecci e Vanderlan Cardoso: os dois podem estabelecer uma aliança no primeiro turno, com o o tucano disputando para prefeito e o segundo como seu vice. Por enquanto, são conversas[/caption]
Políticos não dormem no ponto e articulam em tempo integral. Mesmo sabendo que as atuais pesquisas retratam mais conhecimento do que preferência real, eles se preocupam com os números — e por isso intensificam a pré-campanha que, na verdade, é uma campanha nada disfarçada. No momento, há dois pré-candidatos que descolaram — Iris Rezende, do PMDB, e Waldir Delegado Soares, do PR. Eles são os postulantes mais conhecidos. No segundo pelotão, aparecem Vanderlan Cardoso, do PSB, e Adriana Accorsi, do PT — quase empatados. Em seguida, tentando alcançá-los, aparecem Giuseppe Vecci, do PSDB, Luiz Bittencourt, do PTB, e Francisco Júnior, do PSD.
Os políticos que aparecem com menos destaque nas pesquisas de intenção de voto — Vanderlan Cardoso, Adriana Accorsi, Giuseppe Vecci, Luiz Bittencourt e Francisco Júnior — são aqueles que, nas pesquisas qualitativas, recebem menção como gestores. Porém, menos conhecidos do que os líderes populistas — Iris Rezende e Waldir Soares —, até agora não decolaram.
O fato de não terem decolado preocupa alguns dos postulantes, que começam a conversar entre si. Giuseppe Vecci, Vanderlan Cardoso e Luiz Bittencourt abriram conversações — o que não significa sublinhar que já definiram o quadro de alianças. Na verdade, trata-se de uma abertura ao diálogo, um sinal de boa vontade. Vanderlan Cardoso conversou recentemente com o governador Marconi Perillo e com Giuseppe Vecci.
Ao governador, Vanderlan Cardoso sugeriu que, se sair do jogo, aumentam as chances de Iris Rezende ser eleito no primeiro turno. A um aliado, o pré-candidato do PSB apresentou a versão de que, se não deslanchar até julho, um pouco antes da convenção, pode retirar seu time de campo. Teme uma terceira derrota consecutiva — as duas anteriores foram para o governo do Estado — o que o cristalizaria como um político perdedor. O postulante do Partido Socialista Brasileiro gostaria de obter o apoio do tucano-chefe e de seu grupo político. Ele acredita que, se isto acontecer, aos poucos se aproximará tanto de Iris Rezende quanto de Waldir Soares. Porque sua avaliação como gestor é positiva.
Porém, se Giuseppe Vecci crescer até julho, será possível uma aliança com Vanderlan Cardoso, com aquele para prefeito e este para vice? No momento, parece uma coligação impossível — dado o fato de que o tucano ainda está bem atrás do socialista. Mas, se o deputado federal crescer um pouco mais, aproximando-se de Adriana Accorsi e Vanderlan Cardoso, não será nenhuma surpresa se este retirar sua candidatura para apoiá-lo.
Há outra possibilidade. Vanderlan Cardoso pode ser vice de Giuseppe Vecci em Goiânia e o PSDB pode bancar seu candidato, o empresário Zélio Cândido, para prefeito de Senador Canedo. É possível que, se não deslanchar, o pré-candidato seja substituído por Izaura Cardoso. Se candidato a prefeito de Goiânia, Vanderlan Cardoso não terá como bancar sua mulher. Entretanto, se optar pela vice do tucano, não haverá problema algum de lançá-la.
Vale ressalvar que nem todos os dados foram lançados. A aliança entre Giuseppe Vecci e Vanderlan Cardoso é possível, mas ainda não está definida. Se for confirmada, não será agora, e sim entre o final de julho e o início de agosto (prazo final das convenções). Acrescente-se que o tucano e o socialista se respeitam e se elogiam, pública e privadamente.