Bastidores

[caption id="attachment_17110" align="alignleft" width="300"] Mauro Rubem | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Tayrone di Martino deve processar tanto o deputado estadual Mauro Rubem quanto o radialista Jorge Kajuru. Eles acusam o vereador de ter recebido alguma benesse para abandonar a vice de Antônio Gomide, candidato do PT a governador de Goiás.
Ao Jornal Opção, Tayrone di Martino diz que não recebeu benefício algum e vai processar todos os seus detratores, inclusive com pedido de indenização.
A feroz Iris Araújo, que deve se aposentar da política em 2018, combate, com unhas, dentes e condimentos, Daniel Vilela e Lucas Vergílio. Os dois garotos foram atacados com extrema virulência pela deputada federal. Entretanto, Iris Araújo fazia suas diatribes nas redes sociais, Daniel Vilela e Lucas Vergílio andavam pelo Estado apresentando suas propostas e pedindo voto.
O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), está dizendo para os aliados que 2015 será o ano da volta por cima. Nem os aliados acreditam. Mas Paulo Garcia é bem intencionado e é provável que, com alguns ajustes, comece a acertar a máquina. Acrescente-se que, em determinado período, ele geriu bem a máquina.
A base governista cobrava chapa com Marconi Perillo para governador, Vilmar Rocha na vice e Ronaldo Caiado para senador. Problemas internos evitaram a formatação da aliança. u Mas o eleitor, se as pesquisas de intenção de voto forem confirmadas, tende a eleger a chapa que a base governista articulou inicialmente: Marconi e Caiado, com a exclusão de Vilmar, que não quis ser vice.
Iris Araújo fez uma carreata entre os municípios de Goiânia e Aparecida de Goiânia e os moradores da região ficaram impressionados com a quantidade de automóveis — apenas 10 e todos alugados pela própria deputada.
Depois de ganhar o “título” de a política mais rejeitada pelo PMDB de Goiás, Iris Araújo moderou a língua e diminuiu os ataques públicos aos prefeitos de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, e de Jataí, Humberto Machado. Privadamente, não para de criticar os dois políticos, que são apresentados como desleais.
O ex-reitor da Universidade Federal de Goiás Edward Madureira (PT) confidencia a amigos que aprendeu mais sobre política em um mês e pouco de campanha do que lendo vários livros a respeito. O Professor Edward fez a campanha eleitoral mais bonita de Goiás, com cabos eleitorais espontâneos. Sem grana, mas com energia política positiva, íntegra.
Quem conversou com o ex-deputado federal Marcelo Melo nos últimos dias ficou com a impressão de que era o retrato da felicidade. O peemedebista, espécie de rei do Entorno, torce por duas derrotas na eleição deste domingo: a de Iris Rezende, o capoeirista-mor da política de Goiás, e a de Iris Araújo, conhecida como Gregório de Matos Guerra (o Boca do Inferno) da política de Goiás.
A vaca pode tossir em aramaico ou em esperanto, mas Brasília elege no domingo, 5, José Antônio Reguffe (PDT), mais conhecido como Mr. Ética, para senador. Reguffe caiu nas graças da classe média de Brasília. Geraldo Magella e Gim Argello dançaram a valsa do adeus.
Falem mal ou bem, mas a sensação da eleição presidencial, em 2014, foi mesmo Levy Fidelix, mais conhecido como Obelix. Com sua radicalidade mal-humorada e, até, divertida, Levy “Obelix” roubou a atenção nos debates, sempre provocador e agressivo.
De Robledo Rezende, espécie de porta-voz do friboizismo: “Em Porangatu, o governador Marconi Perillo vai ser o mais bem votado. Disparado”. O ex-deputado Francisco Bento e Robledo Rezende, ligados a Júnior Friboi, foram dois gigantes na campanha do governador Marconi Perillo. Não desanimaram um minuto e articularam, em todo o Estado, para o tucano-chefe.
O empresário Júnior Friboi (PMDB) comentou com amigos que o visitaram em sua fazenda de Iaciara, no Nordeste goiano, que gostaria muito de comemorar a vitória do governador Marconi Perillo já no primeiro turno. Friboi reservou champanhes Veuve Clicquot e Moet Chandon para comemorar com os amigos uma possível derrota de Iris Rezende.
Apesar de evangélico (desses que, de vez em quando, toma uma branquinha, mas não da Atitude, porque aí seria demais), Iris Rezende teria consultado um pai de santo em busca de explicação para tantas derrotas políticas — logo ele que se julga um “predestinado”, um “enviado” de Deus. A um amigo sugeriu que fizeram alguma “mandinga” contra ele.
“Fica-se que com a impressão de que a campanha de Iris Rezende no primeiro turno foi uma espécie de velório. No caso de segundo turno, vai ficar com ar de enterro”, afirma um peemedebista de Jataí.
Iristas firmam pé: “Iris Rezende (PMDB) ajudou na campanha de Ronaldo Caiado (DEM) mas o deputado não ajudou na campanha do ex-prefeito”. Os iristas dizem que, alegando que suas bases são as mesmas do governador Marconi Perillo (PSDB), Caiado raramente pedia votos para o peemedebista-chefe.