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Presidente do PL, Cleovan Siqueira (foto) afirma que, pela lógica, Iris Rezende será candidato a prefeito de Goiânia. “Não digo que Iris Rezende (PMDB) é ‘fraco’, porque não é. Mas é possível que o eleitor esteja saturado de vê-lo em todas as disputas. Há um estresse político quando o nome de Iris Rezende é mencionado, mesmo em rodas em que estejam presentes peemedebistas mais jovens.”

Cleovan Siqueira sublinha que o presidente da Agetop, Jayme Rincón (PSDB), é um “nome forte”. “Se Jayme for bem trabalhado, apresentado como o gestor inovador que a cidade precisa para adquirir nova dinâmica e sair da modorra, dificilmente será derrotado. Pode até começar com índices mais baixos, pelo fato de ainda ser pouco conhecido, mas tende a crescer na campanha — enquanto candidatos como Iris Rezende começam lá no alto e vai, aos poucos, despencando. Iris é um ótimo candidato para perder. Ele é o Pirro goiano. Jayme empolga as bases, é carismático.”

O deputado Francisco Júnior, se tiver um pouco mais de “pegada”, é um “nome muito bom”, frisa Cleovan Siqueira. “Ele é preparado, conhece a cidade e tem noção do que é de fato planejamento urbano. Uma chapa com Jayme e Francisco tem a cara moderna de Goiânia.”

O partido que terá mais dificuldade de se posicionar em Goiânia é, na opinião de Cleovan Siqueira, o PT. “O partido tem uma história respeitável, tem quadros preparados e sérios, mas atravessa um momento difícil. Pode-se dizer que o PT está às portas do Purgatório e se aproximando, a passos rápidos, do Inferno. Dante Alighieri ficaria impressionado.”

“A deputada Adriana Accorsi é um nome consistente, assim como Humberto Aidar e Edward Madureira. Aquele que se candidatar pelo PT em Goiânia deveria ganhar um prêmio pelo heroísmo”, diz aquele que, em Brasília, é conhecido como mr. PL — tal sua identidade com o partido que está ajudando a criar.

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