Omissão de Joaquim Guilherme deve garantir reeleição de Rogério Troncoso em Morrinhos

27 fevereiro 2016 às 10h42
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O empresário Joaquim Guilherme, do PR, não quer aceitar a candidatura de sua mulher, Eneida Figueiredo, do PSDB, para prefeita de Morrinhos.
A cúpula tucana luta pela candidatura de Eneida Figueiredo. Mas o veto de Joaquim Guilherme é tido como incontornável.
Mesmo pressionado pela cúpula do PR (leia-se deputada federal Magda Mofatto), Joaquim Guilherme também não aceita disputar. Ele deve apoiar a candidatura de Élvio Rezende, do Pros. Este é respeitado na cidade, mas não tem a experiência do político que está no poder. Sem contar que um prefeito anterior desacreditou a figura do “novo” na cidade. Teme-se que aconteça o mesmo em 2 de outubro. Daí a tendência a se optar pelo tradicional.
O resultado de tanta “desistência” é que o prefeito de Morrinhos, Rogério Troncoso (PTB), tem chance de ser reeleito. O petebista é visto como um político durão, até meio grosso, mas, ao mesmo tempo, é apontado como um gestor eficiente e criativo. Mesmo na crise, dirige bem o município.
O que Joaquim Guilherme não entende é que a sociedade e os políticos não perdoam nem toleram líderes que são omissos e, por isso, aos poucos vão deixando de ser líderes.