Nilson Gomes dispensa Fundo Partidário e quer se eleger prefeito com R$ 50 mil

29 março 2020 às 14h41

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Pré-candidato do DEM quer que R$ 3 bi dos fundos partidário e eleitoral sejam investidos em saúde. Nilson abre mão e pretende “deixar tudo para os candidatos a vereador”
Enquanto ainda se discute a destinação dos R$ 2,03 bilhões do Fundo Eleitoral e R$ 1 bilhão do Fundo Partidário, a repulsa só aumenta. Nas redes sociais e nas ruas, a sugestão é investir os mais de R$ 3 bilhões em Saúde pública. O jornalista e advogado Nilson Gomes, pré-candidato do Democratas a prefeito de Goiânia, já decidiu: “Não vou querer nenhum centavo desse escândalo”. Ele também recomenda que os recursos sejam entregues para conter a propagação e os efeitos do coronavírus
Caso seja escolhido na convenção do DEM, Nilson Gomes vai apresentar o limite de R$ 50 mil para se eleger prefeito da Capital, 112 vezes menos que o permitido na campanha anterior. “A despesa será apenas com tecnologia, nada de bandeira, foguete, carreata, comício, comitê, cabo eleitoral, nada”, planeja Nilson Gomes.

Diz que a parte impressa do material será “inteiramente artesanal, em papel reciclado”. O método é condizente com sua ideia de transformar Goiânia na Capital Brasileira da Tecnologia Social, parte da proposta de Smart City. “A cidade inteligente terá 10 hubs de inovação (local que reúne iniciativas na área de tecnologia) e 80 coworkings (escritórios compartilhados), inclusive os Coworkings da Saúde (consultórios compartilhados”, conta Nilson Gomes, que anuncia a nova sede da prefeitura: seu aparelho de celular. “O Paço Municipal vai virar a Maior Hub do Brasil. Em vez da burocracia, a tecnologia”.
Ainda a respeito das eleições deste ano, o jornalista garante dispensar os fundos partidário e eleitoral, ainda que não sejam revertidos para a Saúde. “Se o dinheiro (dos fundos) vier, os candidatos a vereador poderão dividir tudo entre eles”, dispensa Nilson. “Também não quero nada de empresas”.