Mendanha no PSD? A realidade: Vilmar Rocha não tem a mínima simpatia pelo prefeito

30 setembro 2021 às 22h55

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A vibe do presidente do partido é outra bem diferente: Henrique Meirelles para senador… na chapa de Ronaldo Caiado
Bons samaritanos, não convidem o presidente do PSD, Vilmar Rocha (amigo de anos de Gilberto Kassab — portanto, um pingo é letra para os bons entendedores), e o presidente de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (quase-PL, quase-Podemos, quase-PSDB, quase-Republicanos e quase-Patriota) para a mesma picanha da Churrascaria Favo de Mel. Pode sair sangue… dos dois políticos? Desta vez não, leitor.
Porque o liberal Vilmar Rocha é, de alguma maneira, um filho de Gandhi — quer dizer, um pacifista. O presidente do PSD não tem nenhuma simpatia por Mendanha. É raro o ex-deputado federal ter falta de empatia por outro político, pois aprecia a divergência civilizada. Pois, quanto ao prefeito de Aparecida, a antipatia é ampla. Noutras palavras, não se terá sangue, nem da picanha, porque o ex-deputado e o quase-ex-prefeito não almoçarão juntos…

O que se está dizendo sugere o óbvio: Mendanha pode até ser candidato a governador de Goiás… exceto pelo PSD.
Na verdade, o que o PSD planeja é lançar Henrique Meirelles para senador, e na chapa do governador Ronaldo Caiado. Aliás, quem buscou o ex-ministro da Fazenda para disputar mandato em Goiás, na base do gestor estadual, foi o senador Vanderlan Cardoso. Nem foi Vilmar Rocha. Meirelles sabe, via Kassab, que Vilmar Rocha não trai.
Por fim, Mendanha está negociando com o PL de Valdemar Costa Neto (sim, aquele que foi preso e usou tornozeleira eletrônica), o Podemos de Álvaro Dias (enfrentará, por certo, a oposição do senador Jorge Kajuru em Goiás) e o Republicanos do deputado federal João Campos e do deputado estadual Jefferson Rodrigues. E há, claro, o PSDB de Marconi Perillo.
A tática do “balão de ensaio”, para pressionar, é mais velha do que Matusalém.