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Corre no mercado persa da política que o ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) vai se filiar ao PSB do ex-deputado federal Elias Vaz e do senador Jorge Kajuru ou ao PSD do senador Vanderlan Cardoso e do ex-deputado federal Vilmar Rocha.

No PSD, se ocorrer a filiação, seria resultado de uma articulação, não de Vilmar Rocha, e sim de Vanderlan Cardoso. Cogita-se de, na disputa pela Prefeitura de Goiânia, o senador ter como vice o suplente de deputado federal Matheus Ribeiro, ex-apresentador da TV Anhanguera, ou a vereadora Aava Santiago, ambos do PSDB.

Uma possível ida para o PSB estaria sendo articulada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, com a participação do presidente do partido em Goiás, o ex-deputado federal Elias Vaz (que, consultado pelo WhatsApp, não se pronunciou).

Kajuru diz que não tem nada a ver com o assunto e que não quer falar nem bem nem mal de Marconi. Mas não demonstrou nenhum entusiasmo com a adesão. E sugeriu ao repórter que procurasse Elias Vaz.

Imagine, em 2024 e 2026, Kajuru e Marconi Perillo no mesmo palanque. Quem pode acreditar nisto? Na política, como se sabe, tudo é possível. Vale lembrar que o ditador Getúlio Vargas entregou Olga Benario para as masmorras do nazista Adolf Hitler, da Alemanha. A alemã era mulher do líder comunista Luiz Carlos Prestes. Pois, em 1950, em nome do realismo político, Prestes apoiou a candidatura de Vargas para presidente da República.

Um integrante do PSDB, ouvido pelo Jornal Opção, contrapõe: “Não acredito que Marconi vai trocar o partido, pelo qual foi eleito quatro vezes governador e senador uma vez. Por mais que esteja desgastado, o PSDB ainda é um grande partido. Anote e me cobre depois: Marconi ficará no PSDB. (E.F.B.)