Nos últimos dias, o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), esquecendo-se de seu padrinho político, Henrique Santillo, vem tentando se conectar com a memória do ex-governador Iris Rezende, falecido há quatro anos.

Como diz o povo, quem bate esquece mas quem apanha não olvida.

No final da década de 1990, quando Marconi Perillo foi eleito governador pela primeira, Iris Rezende e um de seus irmãos, Otoniel Machado, foram perseguidos de maneira implacável. O que se queria era acabar com Iris Rezende e, também, com o irismo.

Marconi Perillo: ex-governador e inimigo ferrenho de Iris Rezende | Foto: Guilherme Alves/Jornal Opção

Otoniel Machado chegou a receber voz de prisão, passou mal e foi internado. Nunca mais se recuperou. Em seguida, desenvolveu Alzheimer e, mais tarde, faleceu.

Em dezesseis anos de governo, Marconi Perilo não fez nada positivo para reforçar positivamente a memória de Iris Rezende. Agora, sem poder e escassa expectativa de voltar a ter poder, o que poderá fazer para melhorar a história do líder do MDB? Nada, é claro.

Citar Iris Rezende, neste momento, é apenas fazer jogo político. Não é sincero. Não é verdadeiro. Chega a ser cínico.