Marcelo Baiocchi, cotado para presidir a Fecomércio, planeja fortalecer os sindicatos

03 junho 2017 às 12h53

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Com o apoio de 17 dos 29 candidatos, o empresário é considerado pule de dez pelos colegas. Primeiro vice deve ser do interior

Dois empresários, líderes sindicais de sua categoria, disseram ao Jornal Opção que o empresário Marcelo Baiocchi deve ser o próximo presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio). Por três motivos: “Primeiro, porque agrega os empresários. Segundo, é apontado como um líder inconteste, corajoso e posicionado. Terceiro, é mencionado como atento aos novos ventos da economia”. A eleição será realizada em junho de 2018,
Segundo os empresários, numa conversa no restaurante Panela Mágica, no Setor Marista, Marcelo Baiocchi conta com o apoio de representantes de 17 sindicatos. Como ao todo são 29 sindicatos, significa que tem maioria absoluta. “Mas é possível que consiga mais apoio, sobretudo porque os empresários estão cada vez mais unidos e, num momento de crise, precisam de uma representação forte.” Os empresários frisam que o postulante a vice-presidente (o primeiro vice), na chapa de Marcelo Baiocchi, será do interior do Estado.
Procurado para falar a respeito, Marcelo Baiocchi tem optado pelo silêncio. Porque prefere articular nos bastidores, sobretudo para não criar arestas. Mas os empresários sublinham que sua prioridade, se eleito, será a valorização dos sindicatos. “De que adianta uma Fecomércio forte com sindicatos eventualmente fracos? O que nós queremos são sindicatos fortes que possam contribuir para a Fecomércio se tornar ainda mais forte. Nós acreditamos que, escolhido para dirigi-la, Marcelo Baiocchi possa ser o empresário capaz de fortalecer os sindicatos”, afirma um empresário. Outro empresário complementa: “Para nós, que apoiamos Marcelo Baiocchi, Fecomércio começa com ‘S’ de sindicato. A raison d’être da Fecomércio são os sindicatos”.
Marcelo Baiocchi é visto como o elemento “renovador”. Mas seus aliados não representam um rompimento com as forças que estão no poder. “No meio empresarial, nós precisamos de todos para fortalecer a Fecomércio.”