Bartô conseguiu articular três chapas fortes de pré-candidatos a vereador. Cozac tem o apoio de deputados. Pacheco é o postulante da máquina

Ludmila Cozac: pré-candidata bancada pelo MDB de Daniel Vilela | Foto: Reprodução

Uma característica da eleição de Ipameri, pelo menos a deste ano, é sua determinação externa. Jânio (Janinho) Pacheco, do Podemos, é bancado pelo prefeito de Catalão, Adib Elias (Podemos), seu principal cabo eleitoral no município. A prefeita Daniela Vaz Carneiro (PSDB), que tende a bancar a vice, Cláudia Machado, do PSDB, também é uma das articuladoras do grupo de Pacheco.

Bartolomeu Honório do Nascimento, o Bartô, com o governador Ronaldo Caiado: nome do DEM para a disputa da Prefeitura de Ipameri | Foto: Divulgação

A pré-candidata do MDB, Ludmila Cozac, é bancada por dois deputados de Luziânia — o federal Célio Silveira e o estadual Diego Sorgatto — e pelo presidente do MDB, Daniel Vilela. A dupla promete montar uma estrutura ampla para a postulante emedebista.

Jânio Pacheco: bancado pela prefeita de Ipameri e pelo prefeito de Catalão | Foto: Divulgação

O empresário Bartô Nascimento, do DEM, tem o apoio do governador Ronaldo Caiado e do deputado federal José Mário Schreiner, ambos do Democratas.

Apesar do peso da máquina pública, há quem aposte que a disputa principal se dará entre Ludmila Cozac e Bartô Nascimento.

Wellington Peixoto: o ex-prefeito estaria inelegível | Foto: Facebook

Bartô Nascimento se consolida como uma grande força sobretudo porque conseguiu, com os partidos aliados, montar três chapas completas de pré-candidatos a vereador. Há, até, pessoas esperando uma vaga nas chapas. Os demais postulantes também organizaram chapas, mas não são consideradas tão competitivas quanto as articuladas pelo empresário do ramo de supermercados.

O ex-prefeito Welington Peixoto, o Peixotinho, diz que vai disputar a prefeitura. A rigor, está inelegível. Não se sabe qual é o trunfo que garantirá sua participação na eleição de 4 de outubro (ou de dezembro).