Larah Geloísse de Melo Santillo tem 30 anos e é médica formada por uma faculdade de São Paulo

Há três anos, o ex-deputado federal Adhemar Santillo publicou um livro, “Da Colônia de Cocais aos Palácios”, na qual faz ao menos duas revelações. Primeiro, seu pai, Virgínio, tinha hanseníase. Segundo, o ex-governador Henrique Santillo, seu irmão, tinha uma filha fora do casamento.

Henrique Santillo e Iris Rezende são figuras centrais do livro

Henrique Santillo, casado com Sônia Santillo, teve uma filha com Neuza Melo. A garota Larah Geloísse de Melo nasceu em 1988, estudou nos colégios Einstein e WR e se formou em Medicina, em São Paulo, em 2012. O jornalista Ivan Mendonça, nas suas memórias “O Espião do Morro — Releitura das Mutações do Jornalismo e do Poder Político em Goiás”, relata que Larah “concluiu residência em ginecologia e obstetrícia no Hospital Municipal de Tatuapé (SP) e se especializou em Medicina Fetal na Clínica Conceptus, de São Paulo”.

Larah Santillo: médica tão brilhante quanto o pai | Foto: Reprodução

Neuza Melo manteve “uma convivência de 24 anos com Henrique Santillo, com quem trabalhou no Tribunal de Contas do Estado”. Ivan Mendonça assinala que, “no processo de inventário do ex-governador, Larah Geloísse de Melo Santillo aparece com o sobrenome Santillo ao lado irmãos Carlos Henrique, Elídia Célia, Sônia Míriam, Carla Cíntia e Virgínio Neto” (filhos de Santillo com Sônia). Ela tem 30 anos.

Neuza Melo, formada em administração de empresas e enfermagem, disputou o cargo de vice-prefeita na chapa do empresário Ernani de Paula, em 2016. Ela era filiada ao PSDC.

O nome Larah foi inspirado no filme “Doutor Jivago”, de David Lean (que usou o livro homônimo do escritor russo Boris Pasternak, Prêmio Nobel de Literatura).

Livro

O livro de Ivan Mendonça é imperdível e vale cada real que você pagar por ele. O jornalista — um grande repórter — conta histórias fantásticas. Será lançado na segunda-feira, 1º, às 19 horas, na Assembleia Legislativa.

São citados vários políticos: Mauro Borges, Irapuan Costa Junior, Iris Rezende, Otávio Lage, Henrique Santillo, Marconi Perillo, Ronaldo Caiado, entre vários outros.

A obra é muito bem escrita, mas a próxima edição merece uma revisão mais cuidadosa. Élis do escritor Bernardo, por exemplo, perdeu o acento. O promotor de justiça Fernando virou “Klebs”; na verdade, é Krebs. O “Diário da Manhã” teria uma audiência de “1,2 bilhões”. Não tem, certamente (e a escrita correta é 1,2 bilhão).

Mas tais erros não empanam a excelência real do livro. Ivan Mendonça escreve com a graça dos bons prosadores. E detalhe: não “alisa” ninguém.