Listão dos advogados mais cotados para disputa de cargo de desembargador

02 setembro 2017 às 12h08

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Alexandre Tocantins e Juberto Jubé são nomes apontados como fortes. Lúcio Flávio é decisivo na composição da lista de seis nomes

Um exército de advogados saiu a campo em busca de apoio para a disputa da vaga do desembargador Geraldo Gonçalves, que, com problemas de saúde, decidiu se aposentar. Ele havia sido indicado pelo quinto constitucional, no caso pela advocacia goiana.
Há quem aposte que pule de dez mesmo é o procurador do Estado Alexandre Tocantins. Mas há quem afirme que o ex-secretário da Fazenda Fernando Navarrete é um nome consistente (advogados sugerem que não pode ser candidato, porque, ocupando cargos públicos, ficou alguns anos sem advogar).
O professor universitário e procurador Cleuler Barbosa pode até não ter muito apoios. Mas é tido como um dos postulantes mais qualificados.
Há advogados que afirmam que Juberto Jubé (sócio de Gaúdio Fleury), ao lado de Alexandre Tocantins, é outro pule de dez. Teria apoios poderosos.
Dois desembargadores e um grupo de advogados sugerem que Reinaldo Barreto, por ser um advogado experimentado, é um nome forte.
Carlos Márcio Rissi já disse que não está no páreo. Mas seu nome é sempre citado. Assim como o de João Paulo Brzezinski, que tem forte ligações com o governador Marconi Perillo, do PSDB.
Luiz Inácio, sócio de Tales Jayme (também ligado a Marconi Perillo), é um dos nomes mais cotados.
Entre as mulheres, Rosângela Magalhães é um dos nomes mais mencionados.
Um advogado sugere que, para mostrar desprendimento — o que é raro —, o presidente da OAB-Goiás, Lúcio Flávio de Paiva, deveria se comportar como magistrado e, por isso, não deveria trabalhar contra advogados que não pertencem ao seu grupo político.
Lúcio Flávio perdeu parte do controle do Conselho da OAB. Mas ainda mantém o apoio da maioria. Portanto, a escolha dos nomes dos seis advogados que serão enviados para o Tribunal de Justiça de Goiás, nos próximos meses, vai passar por suas mãos. Há quem o critique por não mais falar em eleição direta para a composição dos nomes.