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O ex-deputado Lissauer Vieira (PSD) tem dito que gostaria de ser candidato a prefeito de Rio Verde com o apoio do prefeito Paulo do Vale, do União Brasil.

Lissaeur Vieira nada tem de néscio e sabe que não será o postulante bancado por Paulo do Vale. Então, o que realmente quer dizer aos eleitores?

Simples: Lissauer Vieira quer passar a imagem de que se trata de um conciliador e de que, se sair candidato, o fará tão-somente porque não conseguiu amparo político do grupo de Paulo do Vale.

A rigor, nem é certo que Lissaeur Vieira será candidato a prefeito. Pode ser que ele apoie a candidatura do médico Osvaldo Fonseca Júnior, que aparece na sua frente nas pesquisas de intenção de voto.

O nome que Lissaeur Vieira vinha articulando era o do deputado Karlos Cabral, que poderia ter o ex-deputado estadual Chico do KGL como vice. Porém, há uma resistência ao nome de Cabral por parte do agronegócio, porque, além de filiado ao PSB do vice-presidente Geraldo Alckmin, apoia o governo do presidente Lula da Silva. Em Rio Verde, o Agro é bolsonarista.

Então, a tendência é que o chamado G-6 lance Lissauer Vieira ou Osvaldo Júnior para prefeito. O grupo conta com o apoio de Lissauer Vieira, Marussa Boldrin (MDB), Chico KGL (União Brasil), Karlos Cabral, Osvaldo Júnior e Ricardo Rocha (possivelmente, se filiará ao PL).

Paulo do Vale já definiu: seu candidato a prefeito será o médico Wellington Carrijo, do MDB, ou o vice-prefeito Dannillo Pereira, do PSD.

Wellington Carrijo largou na frente, e não apenas por ser amigo de Lucas do Vale, que não tem restrições a Dannillo Pereira. Na verdade, haveria um compromisso, feito entre Paulo do Vale, o governador Ronaldo Caiado, do União Brasil, e o vice-governador Daniel Vilela, presidente do MDB, de que o candidato seria do MDB. (E.F.B.)