Kátia Abreu, a “descartadora de partidos”, deve se filiar ao PDT para disputar governo do Tocantins

20 abril 2017 às 18h39

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A senadora, citada como tendo recebido dinheiro da Odebrecht, não tem o aval de “seu” partido, o PMDB, para disputar o governo do Estado

Conhecida como “descartadora de partidos”, a senadora Kátia Abreu agora deve se filiar ao PDT para disputar o governo do Tocantins, em 2018.
Segundo a revista “Época”, Kátia Abreu estava (aliás, está) com as malas prontas, mas recuou, momentaneamente, por ter sido citada, na Operação Lava Jato, como beneficiária do esquema da Odebrecht.
A revista informa que Kátia Abreu encontrou-se com o presidente do PDT, Carlos Lupi, em Brasília. Recebeu-o em sua residência. Segundo a coluna “Expresso”, a senadora “prometeu dar resposta ao convite da legenda até junho”.
Entretanto, se o namoro está mais firme com o PDT, Kátia Abreu também flerta com o PSB de Carlos Siqueira. No PMDB, o Apocalipse 2 — o PT é o Apocalipse 1 —, a senadora não fica. Está decidida. Até porque o PMDB não lhe abrirá espaço para que dispute o governo do Tocantins.
No Senado, Kátia Abreu pertence ao grupo dos caciques Renan Calheiros e Roberto Requião, de Alagoas e do Paraná.
Kátia Abreu aparece, na lista do ministro do STF Edson Fachin, como “Machado”. Talvez porque seja produtora rural. Há quem a aponte, o que é uma crítica exagerada, como defensora dos “desmatadores”.