Issy Quinan diz que Carlos Mayer vai ser o próximo prefeito de Silvânia

05 novembro 2023 às 00h01

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Na disputa eleitoral de 2020, o médico Geraldo Luiz Santana, o Dr. Geraldo, do pP, foi eleito com 36,98% (4.241 votos). Os demais candidatos obtiveram, juntos, 7.244 votos — 2.993 votos a mais do que o candidato vitorioso.
Os números são precisos: 63,02% dos eleitores disseram não a Dr. Geraldo. Porém, como não há segundo turno em cidades com menos de 200 mil eleitores, o postulante do Progressistas foi eleito assim mesmo. O empresário e produtor rural Carlos Mayer, o segundo colocado, conquistou 31,01% (3.565). O empresário Dione Naves, do MDB, e o ex-vereador Kleber França, do Patriota, obtiveram, respectivamente, 21,91% (2.518 votos) e 10,10% (1.161 votos).

Então, embora tenha sido eleito, Dr. Geraldo foi desaprovado pela maioria absoluta do eleitorado de Silvânia.
Para 2024, ao menos de acordo com pesquisas recentes, o quadro é mais favorável às oposições. Carlos Mayer aparece em primeiro lugar, bem à frente de Dr. Geraldo. “Há indícios de que os eleitores estão rezando para 2023 acabar logo e 2024 chegar a jato com o objetivo de devolver Dr. Geraldo para sua casa. Há denúncias de corrupção na prefeitura e, sobretudo, falta capacidade administrativa ao prefeito. Silvânia parou, não por causa de seus moradores, e sim devido à má gestão do prefeito”, assinala um político local.

O deputado estadual Issy Quinan concorda que a gestão de Dr. Geraldo é uma das piores da história de Silvânia. “Não há nem comparação. A economia do município só vai bem por causa dos trabalhadores e dos empresários. Pode-se dizer que a política está tentando retardar o desenvolvimento do município. Mas felizmente os agentes econômicos empurram Silvânia para frente”, afirma o parlamentar do MDB.
“Carlos Mayer é produtor rural, empresário, presidente do Sindicato Rural de Silvânia e ex-presidente da Apae do município. É um político atento e, sobretudo, um gestor gabaritado, com experiência ampla no setor privado. Nós, do MDB, vamos apoiá-lo, porque é preciso recuperar a cidade”, postula Issy Quinan. (E.F.B.)