Na política diz-se que toda regra pode, um dia, ser quebrada. Por exemplo: deputados costumam dizer que parlamentar novato não tem condições de ser eleito para presidente da Assembleia Legislativa em Goiás.

Issy Quinan: o preferido de Daniel Vilela | Foto: Fábio Costa/Jornal Opção

Mas imagine se o presidente da Alego, Bruno Peixoto (União Brasil, a caminho do PRD) — se for eleito deputado federal, em 2026 —, articular a candidatura de Romário Policarpo (PRD, quase no Avante). Como ficaria o quadro?

Romário Policarpo, mesmo sendo novato na Alego, passaria a favorito absoluto.

Lincoln Tejota, articulado e diplomático, é um nome forte para a Alego | Foto: Divulgação

O deputado Virmondes Cruvinel, do União Brasil, figura também entre as apostas de Bruno Peixoto. Tecnicamente, é considerado superpreparado para o cargo de “executivo” da Assembleia.

Se Daniel Vilela (MDB) for reeleito governador — assumirá o governo daqui a cinco meses e alguns dias —, em 2026, daqui a 11 meses, sua força será considerável para impulsionar uma candidatura a presidente da Assembleia Legislativa.

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Virmondes Cruvinel: apontado como superpreparado | Foto: Guilherme Alves/Jornal Opção

Consta que o favorito de Daniel Vilela é Issy Quinan (MDB). Porém, se o deputado tiver resistência, poderá apoiar outro nome. Por exemplo, Lincoln Tejota (União Brasil). “Lincoln é articulado, diplomático e tem juízo”, frisa um deputado.

Amilton Filho (MDB), se não fosse calado, poderia entrar de sola na disputa, até por ter o apoio do prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa, do PL. Ele articula bem, mas fala pouco. Precisa se abrir mais com os colegas. (E.F.B.)