Iris Rezende põe cavaletes nas ruas para beneficiar Iris Araújo e prova que não ajuda outros peemedebistas
04 outubro 2014 às 13h05
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Na semana passada, quem passou pela Avenida 85, entre os setores Marista e Bueno, ficou impressionando com a quantidade de cavaletes estampando a fotografia de Iris Rezende e Iris Araújo juntos. Os cavaletes foram colocados pela estrutura de campanha de Iris Rezende para alavancar a candidatura de sua mulher, Iris Araújo, que, a partir do crescimento das campanhas de Lucas Vergílio (Solidariedade) e de Daniel Vilela (PMDB) — e, sobretudo, da força da base do governador Marconi Perillo (PSDB) —, começou a correr risco. Iris também pediu, na verdade exigiu, e o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, entrou de sola em sua campanha.
Os cavaletes, muito bem feitos, provam, mais uma vez, que Iris Rezende não faz política para os peemedebistas, e sim para sua si e para sua família. Não há notícia de que o peemedebista-chefe tenha mandado fazer cavaletes para outros candidatos.
A partir de certo momento, Iris reuniu a família, retirou a cascavel do bolso e decidiu gastar uma pouco de sua fortuna — avaliada pela revista “IstoÉ” em 185 milhões de reais e pelo ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado Frederico Jayme em pelo menos 1 bilhão de reais — para pelo menos eleger Iris Araújo. A família avalia que, para manter o controle do PMDB, precisa pelo menos eleger um deputado federal, já que os outros possíveis eleitos, Pedro Chaves e Daniel Vilela, não comungam pela cartilha do casal Iris. São ligados ao empresário Júnior Friboi, que Iris considera não como um adversário político interno, e sim como um “inimigo” a ser massacrado.