Iris Rezende deixa a saúde em Goiânia morrer de “inanição” e sobrecarrega Aparecida e Senador Canedo
01 abril 2017 às 12h26

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Cadê o senador Ronaldo Caiado que não aparece para defender os médicos da capital?

A mídia tende a interpretar o sentimento popular a respeito da saúde pública em Goiânia sem dimensionar com precisão a verdadeira responsabilidade pela crise e por sua má imagem. A saúde sob a batuta do Estado (com o apoio das organizações sociais) — representada pelo Hugo, Hugol, HGG, Crer, HDT e Materno-Infantil — vai bem; não há problemas graves.
ntretanto, como a Prefeitura de Goiânia, na gestão de Iris Rezende, não tem uma política pública eficiente, a imagem de que a saúde vai mal cristaliza-se de maneira generalizada. Os cais se tornaram verdadeiros caos. Neles, para a infelicidade da população mais pobre, falta tudo. Escasseiam médicos e o controle de presença dos profissionais é falho. Faltam medicamentos. É uma tragédia.
A saúde em Goiânia vai tão mal — e não adianta os auxiliares de Iris Rezende tentarem culpar os médicos (aliás, cadê o senador Ronaldo Caiado para defendê-los?) por um problema que, na verdade, não criaram — que está afetando os municípios vizinhos. Parte dos pacientes está procurando assistência em Anápolis, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo, sobrecarregando suas unidades de saúde. Quem diria!
É uma longa tradição: saúde nunca foi uma das principais prioridades do PMDB goiano. Tanto que o HGG, hoje um hospital de referência de alta qualidade, ficou fechado durante anos. A prioridade de Iris Rezende não é saúde, assunto a respeito do qual não entende (parece grego ou aramaico para o prefeito). O peemedebista sempre priorizou pavimentação asfáltica em detrimento dos serviços de qualidade para a população.
Saúde e educação entram na pauta de Iris Rezende tão-somente durante as campanhas eleitorais. Depois, são esquecidas. Um dos motivos, alegado por iristas, é que as duas áreas são “dispendiosas” para a prefeitura. Podem até ser, mas são áreas vitais e precisam ser mais bem geridas. Vidas, afinal, estão em jogo. Vidas que não podem ser “substituídas”.