Gustavo Mendanha posta foto com Gracinha Caiado e pode estar ao lado dela na corrida ao Senado
01 dezembro 2025 às 22h59

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O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, atualmente no PSD, publicou nas redes sociais uma foto ao lado da primeira-dama, Gracinha Caiado (UB), afirmando que, em 2026, “estarão caminhando na mesma direção”. A interpretação é de que Mendanha conseguiu o seu lugar ao sol para sair como candidato ao Senado ao lado de Gracinha, que é um dos nomes favoritos para o próximo ano.
Na publicação, Gustavo teceu elogios à primeira-dama, que tem feito “um trabalho admirável no social de Goiás”, de acordo as suas palavras. “Sua dedicação, sensibilidade e capacidade de transformar projetos em resultados reais fazem diferença na vida de milhares de famílias goianas”, pontuou.
O ex-prefeito ainda profetizou que Gracinha deve se tornar “a senadora mais bem votada da história de Goiás.” Título este que pertence a Demóstenes Torres no pleito de 2010, quando teve 2.158.813 votos. “E eu, junto com a Mayara, quero fazer parte desse novo ciclo — quem sabe, caminhando ao seu lado nessa jornada que está só começando.”
Junto com Daniel
Mais cedo, o pessedista demonstrou incômodo com o partido e deixou claro que sua presença na sigla dependerá exclusivamente da posição que o PSD vai adotar nas eleições de 2026. Ele disse que ficará no partido apenas se a legenda caminhar oficialmente com a candidatura de Daniel Vilela (MDB) ao governo.
“Eu fui para o partido com uma condição. Aquilo que foi conversado comigo não tem tido o mesmo alinhamento. Mas política é uma nuvem, muda a todo instante. Vou esperar o início do próximo ano para entender que medidas o partido vai tomar. A única coisa que me tira do PSD nesse momento é se o partido decidir apoiar uma candidatura que não seja a do Daniel”, afirmou.
Mendanha repetiu que está pronto para ser candidato ao Senado, mas condiciona o movimento à definição do PL, principal ator pendente na aliança para 2026, mas com uma condição: até dezembro ou janeiro, se o partido comandado por Wilder Morais vier, ele afirma abrir mão da candidatura “pensando no estado de Goiás.” “Se isso não acontecer, tenho que começar a trabalhar entendendo que o PL pode não vir”, disse.
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