Sem os referenciais anteriores, o prefeito de Aparecida de Goiânia busca o amparo do chefe político do PSDB em Goiás

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (de saída do MDB), parou de tentar esconder que o padrinho de sua provável candidatura a governador de Goiás é o tucano Marconi Perillo.

Até pouco tempo, Mendanha desconversava quando que era questionado sobre a aliança com Perillo. Agora começou a dizer, para seus aliados, que até a filiação a um partido político será decidida depois de conversas com o ex-governador.

Marconi Perillo, Gustavo Mendanha e José Eliton | Foto: Reprodução

Ao assumir Perillo como “padrinho” de sua possível candidatura, Mendanha estaria seguindo recomendação de um marqueteiro: quer dizer, não dá para esconder um “elefante”.

A imprensa repercutiu a fala de Perillo dizendo que pediu a José Eliton para convidar Mendanha a se filiar ao PSDB. Na verdade, ele não pediu — ele exigiu. Porque é o verdadeiro chefe do PSDB em Goiás.

Ao perder quatro referências políticas — Léo Mendanha (falecido), Maguito Vilela (falecido), Iris Rezende (internado, depois de um AVC) e Daniel Vilela (praticamente rompidos) —, Mendanha descobriu-se sozinho e, até, imaturo. O resultado é que, com habilidade, Perillo se “apropriou” do prefeito e o “reinventou” como possível candidato a governador. Hoje, pode-se falar, em termos de Mendanha, que há uma “marconidependência”.