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O Grupo Globo sugere que é preciso prospectar de modo adequado o mercado privado

Roberto Irineu Marinho | Foto: Governo de São Paulo

O Grupo Jaime Câmara inclui a TV Anhanguera Goiás e Tocantins, emissoras de televisão em Luziânia, Rio Verde, Catalão e Porangatu, rádios CBN e Executiva e os jornais “O Popular” e o “Daqui” (hoje, o xodó de parte da família Câmara, a de Júnior Câmara, porque vende várias vezes mais do que o “Pop”). O GJC controla os direitos do G1 em Goiás e tem portais. Os noticiosos são os sites de “O Popular” e da CBN. Os outros são homes dos empreendimentos.

O grupo Zahran, de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, comprou a TV Anhanguera depois de amplas conversações com os dirigentes da família Marinho, notadamente Roberto Irineu Marinho. A Globo está preocupada sobretudo com o faturamento baixo da TV Anhanguera. Acredita-se que o Grupo Jaime Câmara se acostumou à vida fácil dos recursos do governo do Estado — fica com 70% de todos os recursos para mídia — e não prospectou de maneira adequada o mercado. Comenta-se que o grupo se desconectou, por exemplo, do setor imobiliário, que dependia, mas não depende mais, dos veículos do GJC.