A secretária de Educação de Goiás, Fátima Gavioli, tem sido apontada por interlocutores do setor como articuladora de apoio à deputada estadual Bia de Lima (PT) na eleição do Sindicado dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego). A movimentação, descrita como silenciosa e direta, tem um objetivo prático: reforçar a candidatura de uma liderança considerada mais moderada e experiente, evitando que o comando do sindicato seja assumido por nomes vistos como mais combativos ou inclinados ao confronto permanente com a gestão estadual.

Nos bastidores, a leitura é de que Gavioli calibra essa atuação levando em conta seu próprio projeto político. Cotada para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados em 2026 pela base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), ela busca reduzir atritos futuros com a categoria e manter um canal funcional com o Sintego — mesmo que isso implique apoiar uma dirigente ligada ao PT, partido alvo de críticas frequentes do grupo caiadista.

Na disputa pelo comando do Sintego estão duas chapas: a primeira encabeçada pela atual presidente do sindicato e deputada estadual, Bia de Lima, e a segunda com João Coelho na disputa.

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