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Os políticos não vão desprezar os pequenos partidos, como o Agir, na disputa eleitoral de 2026. Há candidatos que, se ficarem em partidos com chapas altamente competitivas, poderão ficar fora da Assembleia Legislativa, como aconteceu com vários postulantes em 2022, como Chiquinho Oliveira e Álvaro Guimarães. Os dois foram bem votados, mas, pertencendo ao MDB e ao União Brasil, acabaram não sendo eleitos. Gugu Nader e Rosângela Rezende, do Agir, foram menos votados, mas acabaram eleitos.

No momento, o Agir, presidido em Goiás por Fernando Meirelles — um político bem articulado —, é uma das “noivas” preferidas por vários pré-candidatos a deputado estadual.

Fernando Meirelles afirma que o Agir deve lançar chapa de candidatos a deputado federal. “Mas, no momento, estamos operando a chapa para deputado estadual. É a nossa prioridade.”

O deputado Gugu Nader irá para o Agir? Ao Jornal Opção, o deputado, hoje filiado ao Avante, sugere que sim. Mas a cúpula do partido cobra definição por parte do parlamentar.

“Nós, do Agir, planejamos lançar candidatos que teve menos votos que a eleita Rosângela Rezende. O Agir planeja eleger de dois a três deputados estaduais”, frisa Fernando Meirelles. O partido pode lançar 42 candidatos a deputado, mas tende a bancar apenas 22 — muitos deles considerados competitivos.

O momento é de conversa, mas está chegando a hora das definições. O limite é março, quando todos os pré-candidatos precisarão ter definido suas filiações. Ou seja, os políticos têm sete meses para tomar uma decisão. “Mas a dinâmica da política mudou. Por isso, é preciso definir ao menos alguns nomes para que os políticos observem a consistência da chapa”, sugere Fernando Meirelles.

A cúpula do Agir mantém conversas com os ex-deputados Henrique Arantes, Thiago Albernaz e Chiquinho Oliveira, Álvaro Guimarães e com Thales Machado. “Não há nada definido. São conversas preliminares, pois eles e outros estão estudando, com razão, suas possibilidades eleitorais. Convém lembrar que, em, 2022, elegemos dois deputados estaduais”, sublinha Fernando Meirelles. (E.F.B.)