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Na disputa de 2020, Valter Aleixo, filiado ao PSC, foi eleito prefeito de Mozarlândia com 50,54% dos votos válidos. Ele deixou para trás, em segundo lugar, Lucijane Alencar da Silva, do MDB, que obteve 36,02%.

Porém, uma vez no poder, Valter Aleixo está decepcionando os eleitores. Sua gestão não é considerada inovadora e criativa. É mais do mesmo. Um político que apoiou Lucijane Alencar diz que, “fora a maquiagem das ruas, não há nada substancial para mostrar. O prefeito diz que irá à reeleição, mas o que dirá para convencer os eleitores de que merece uma segunda chance?”

O ex-prefeito Joãozinho da Centro-Oeste apareceu bem-avaliado numa pesquisa de intenção de voto. No pau a pau, tem chance de derrotar Valter Aleixo.

Valter Aleixo, prefeito de Mozarlândia | Foto: Prefeitura Municipal de Mozarlândia

Qual a saída? Lideranças locais sugerem que a base governista só ganha a eleição para prefeito de Mozarlândia, daqui a um ano e dois meses, se bancar o advogado Marcos Roberto Silva, do União Brasil.

Marcos Roberto foi presidente do Detran (cuja estrutura equivale a de uma prefeitura de grande porte), secretário de Comunicação do governo de Ronaldo Caiado (União Brasil), é tesoureiro do União Brasil e é vice-presidente da Celg. Portanto, tem experiência na área de gestão pública.

Procurado para falar sobre o assunto, Marcos Roberto não quis se manifestar. Porém, de acordo com um vereador, em Mozarlândia, quando anda nas ruas, os eleitores dizem assim: “Olá, prefeito”.

Um pesquisador corrobora: “De fato, Marcos Roberto é um nome forte para a disputa da prefeitura. Se disputar, tem chance de ganhar”.

Marcos Roberto e Valter Seixas, por sinal, são primos. (E.F.B.)