Durante encontro, Tatá Teixeira tentou afastar Felipe Cortês, alegando que o lugar estava cheio. Mas o secretário-geral nacional do Podemos não saiu do lugar

Felipe Cortês: presidente metropolitano do Podemos e secretário-geral do partido em termos nacionais| Foto: Divulgação

O PL e o pP não apoiam a candidatura do prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, a governador de Goiás. A voz do PL em Goiás é a do deputado Major Vitor Hugo, não a da deputada federal Magda Mofatto. O parlamentar “grita”. A empresária? “Pia”.

O Podemos foi o primeiro partido a declarar apoio às pretensões de Mendanha.

No sábado, 12, o Podemos foi tratado por Tatá Teixeira, eminência parda de Mendanha e conhecido como “Stálin de Aparecida”, com menosprezo.

O presidente metropolitano do Podemos, Felipe Cortês — também secretário-geral do partido em nível nacional —, foi convidado a se retirar do “palanque” de Mendanha. Com a desculpa de que “estava cheio demais”. O líder do partido dirigido pela deputada federal Renata Abreu reagiu duramente e não saiu do lugar.

Tatá Teixeira: o “Trator” da pré-campanha de Mendanha| Foto: Folha Z

Cortês havia levado para o encontro pró-Mendanha 50 vereadores do partido.

Quem viu a cena chegou a perguntar: se Mendanha trata os aliados assim, em plena pré-campanha, o que faria se, um dia, tivesse chance de chegar ao governo de Goiás?

O salto alto da turma de Mendanha — que se apresenta como o “Mito” de Aparecida — até políticos experimentados.