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Direto do túnel do tempo. Corria o ano de 1982 e a ditadura, agonizando, começava a respirar por “aparelhos”.

O MDB bancou Iris Rezende, político cassado pela ditadura civil-militar, para governador. O emedebista foi eleito com uma votação extraordinária. O então governador de Goiás, Ary Ribeiro Valadão, mesmo contrariado — porque queria lançar outro candidato —, teve de engolir a candidatura de Otávio Lage, do PSD.

Virmondes Cruvinel (pai), ligado a Iris Rezende, engajou-se na campanha.

Virmondes Cruvinel Foto Divulgação
Virmondes Cruvinel: deputado estadual pelo União Brasil | Foto: Divulgação

Virmondes Cruvinel Filho, com 2 anos, já era entusiasmado com Iris Rezende. Consta que, começando a falar, já dizia: “É o Iris, é o Iris, é o Iris”. (Consta que, com 8 anos, Cruvinelzinho já dizia que seria deputado e governador.)

Virmondes Cruvinel (foi deputado e secretário da Educação) e Virmondes Cruvinel Filho | Foto: Arquivo da família

Vestido com uma camiseta com a foto de Iris Rezende estampada, Virmondes Filho, mesmo sem entender o que era ditadura e democracia, já, com meros 2 anos, fazia sua escolha: pela democracia. E de maneira entusiasmada. Consta que, tendo vestido a camiseta, não queria mais retirá-la.

Nascido em 1980, hoje Virmondes Cruvinel tem 45 anos e é deputado estadual. É filiado ao União Brasil, mas não deixa de ter uma certa paixão pelo MDB. (E.F.B.)