Delegado Waldir diz que Marconi Perillo liderou para o Senado em 2018 e ficou em 5º lugar
30 janeiro 2022 às 00h03

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O deputado federal frisa que Henrique Meirelles gastou muito dinheiro e obteve 170 mil votos. O parlamentar gastou pouco e conquistou 274 mil votos
O deputado federal Delegado Waldir Soares, do PSL, concedeu uma entrevista ao Jornal Opção no sábado, 29.
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Como avalia a pesquisa Serpes/Acieg?
Para mim, a pesquisa foi boa. Os números apontam um político que foi governador por quatro mandatos e foi senador como líder nas intenções de voto. Na eleição passada, ele também liderou para o Senado e terminou atrás de Vanderlan Cardoso, Jorge Kajuru, Lúcia Vânia e Wilder Morais. Henrique Meirelles (11%) está empatado tecnicamente comigo (9%). Ele foi presidente do Banco Central, ministro da Fazenda e é secretário da Fazenda do governador de São Paulo, João Doria. Numa eleição para deputado federal, investindo alguns milhões, ele obteve 170 mil votos. Eu, em duas eleições para deputado federal, fui o mais votado, com 274 mil votos, sem dinheiro, mas com trabalho e carisma.
Há um detalhe que ninguém examinou: a pesquisa Serpes/Acieg colocou um candidato ao Senado que não conheço, um tal de del. Waldir Soares. Quem é este cara? No meu diploma eleitoral e na Câmara dos Deputados é Delegado Waldir. Já notifiquei a Justiça Eleitoral, o Serpes e a Acieg a respeito do erro. Isto interferiu no resultado da pesquisa. Mas o fato é que o cenário me é extremamente favorável.
Estranhei também o Serpes ter colocado Marconi Perillo como candidato ao governo e ao Senado. É a primeira vez que vejo isto.
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Continua firme no páreo para o Senado?
Continuo 100% firme. Meu projeto é disputar mandato de senador.
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Como está a montagem da chapa do União Brasil para deputado federal?
Passei o fim de semana passado conversando com presidentes dos partidos e com deputados federais e estaduais, pois estou auxiliando o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o União Brasil na montagem da chapa de candidatos a deputado federal. Há outros partidos, como o MDB e o PDT, trabalhando para montar chapas competitivas e nós também vamos montar a nossa.
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Sergio Moro realmente vai se filiar ao União Brasil?
Não existe nenhuma proposta para que Sergio Moro se filie ao União Brasil. O que existe é um diálogo com o pré-candidato a presidente da República. O União Brasil dialoga com vários pré-candidatos. A prioridade é eleger deputados federais e senadores e governadores. Em nível majoritário, pode ocupar uma vice-Presidência ou pode ter um candidato a presidente. O partido tem nomes — José Luiz Datena, Luiz Henrique Mandetta e Ronaldo Caiado — com estatura para disputar a Presidência.
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O deputado federal José Mário Schreiner fica no DEM (União Brasil)?
A tendência de Zé Mário é, pela amizade e parceria com o governador Ronaldo Caiado, ficar no União Brasil. A nossa chapa é a ideal para que se reeleja. Eu tenho conversado com ele. É um candidato forte para a reeleição.
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Ismael Alexandrino e Pedro Sales vão mesmo disputar mandato de deputado
federal pelo União Brasil ou são balões de ensaio?
Ismael Alexandrino e Pedro Sales são, com certeza, candidatos a deputado federal. Os dois, pelo que sinto, estão com o coração preparado para a disputa. O partido que melhor pode acolhê-los, pela estrutura (recursos e tempo de tevê), é o União Brasil. Eles foram convidados a se filiar ao partido. Não são balões de ensaio. Cada partido só pode ter 18 candidatos, então nós precisamos de postulantes consistentes, como Ismael e Pedro.
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Procede que o deputado Lucas Vergílio vai para o União Brasil?
Com exceção de Rubens Otoni — em razão de seu alinhamento ideológico (é do PT) —, Magda Mofatto, Professor Alcides (os dois estão alinhados com Gustavo Mendanha) e Elias Vaz, estamos conversando com os demais deputados federais. Eles foram convidados a se filiar ao União Brasil. Nós formaremos uma superchapa. Poucos partidos terão chapas altamente competitivas. Lucas Vergílio foi, sim, convidado pelo governador Ronaldo Caiado, por mim, pelo Luciano Bivar [presidente nacional do PSL] e pelo Antônio Rueda [vice-presidente nacional do PSL] a se filiar ao União Brasil. Lucas Vergílio é amigo do Luciano Bivar. Mas Lucas tem uma missão do presidente do Solidariedade, Paulinho da Força — meu amigo e parceiro de lutas —, de montar uma chapa. Mas é extremamente difícil. Por isso, lá na frente, se sua reeleição correr risco, pode acabar compondo conosco. Mas insisto que está trabalhando muito para montar uma chapa para deputado federal.
