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O Jornal Opção lista, em ordem alfabética, e não de importância, os políticos que mais articulam candidaturas a prefeito e vereador em todo o Estado de Goiás. O principal articulador é o governador Ronaldo Caiado, do União Brasil. Mas há outros articulando com eficiência, como o vice-governador Daniel Vilela, do MDB, e o presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto, do União Brasil.

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Bruno Peixoto/União Brasil

Bruno Peixoto: presidente da Assembleia Legislativa de Goiás | Foto: Carlos Costa

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás opera em cerca de 100 cidades de Goiás. Seu projeto é disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, em Brasília, em 2026 (há quem aposte que vai rivalizar, em termos de voto, com Silvye Alves). O parlamentar opera alianças amplas, que inclui tanto o UB, seu partido, quanto o PSB, no qual conta com vários aliados. E até outros partidos.

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Daniel Vilela/MDB

Vice-governador Daniel Vilela, em Cristalina, no Entorno do DF | Foto: André Costa
Daniel Vilela: vice-governador de Goiás | Foto: André Costa

Político diplomático, tão afável quanto o pai, Maguito Vilela, o vice-governador não para. Ele conversa com dezenas de pré-candidatos todos os dias. Às vezes, no estilo de Tancredo Neves, fica “rouco” de tanto ouvir. Ele apoia candidatos em todo o Estado. Em Rio Verde, emplacou um dos favoritos, o médico Wellington Carrijo. O prefeito de Jataí, Humberto Machado, aliado histórico dos Vilelas, é altamente cotado para ser reeleito. Aleomar Rezende, prefeito de Mineiros, tende a ser reeleito. Em várias outras cidades, o presidente do MDB conta com candidatos consistentes. Em Anápolis, o postulante do PL, Márcio Corrêa, é seu amigo e aliado. Em Catalão, o pré-candidato favorito, Velomar Rios, é seu aliado de primeira hora.

3

José Nelto/pP

José Nelto: deputado federal pelo pP | Foto: Leoiran/Jornal Opção

O deputado federal parece onipresente. Em Catalão, articula a candidatura de Velomar Rios, do MDB. Pouco depois, já aparece em Porangatu, onde apoia a prefeita Vanuza Valadares, do União Brasil, e em São Miguel do Araguaia, onde apoia o empresário Jadir da Farmácia, do União Brasil. Não à toa os aliados o chamam de Formiguinha Atômica.

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Marconi Perillo/PSDB

Marconi Perillo: ex-governador de Goiás e presidente nacional do PSDB | Foto: reprodução

Diz-se que no fundo do poço dos políticos há molas. Não se sabe se é o caso do ex-governador tucano. Mas ele está articulando em todo o interior, bancando candidatos em várias cidades. Em Pirenópolis, está apoiando o prefeito Nivaldo Melo, que conquistou para o PSDB. Em Porangatu tenta lançar Gláucia Melo, viúva do ex-prefeito e ex-deputado estadual Júlio “da Retífica” Melo. Há o problema de que nas grandes cidades o tucanato não tem candidatos consistentes.

5

Ronaldo Caiado/Uniao Brasil

Ronaldo Caiado: governador de Goiás | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, é um político que articula com discrição. Mas atenção: articula o tempo inteiro. Detalhe: no momento, articula em duas frentes. Primeiro, opera no interior trabalhando para fortalecer vários pré-candidatos a prefeito. Em Goiânia, lançou o empresário Sandro Mabel. Em Aparecida de Goiânia opera com Vilmar Mariano. Em Rio Verde, cidade mais próspera do Sudoeste goiano, apoia Wellington Carrijo, que, embora filiado ao MDB, pertence ao grupo político do prefeito Paulo do Vale, do União Grasil. Há uma questão curiosa: O gestor estadual fortaleceu a base governista antes mesmo do pleito. Segundo, percorre o país se apresentando para a disputa presidencial de 2026. Seus índices nas pesquisas de intenção de votos estão melhorando. Nos Estados todos querem saber como fez para melhorar a segurança pública em Goiás.

6

Wilder Morais/PL

Wilder Morais: senador e presidente do PL em Goiás | Foto: Agência Senado

Conhecido como “Senador do Dinheiro”, o presidente do PL circula por todo o Estado e está bancando pré-candidatos em todas as regiões. Ele planeja formatar uma base político-eleitoral para possibilitar que seja candidato a governador com relativa musculatura, em 2026. Aliados dizem que é pão-duro e que não sai distribuindo dinheiro — ao contrário do que se pensa. Mas, como senador, tem distribuído dinheiro de suas emendas para vários municípios — notadamente os aliados. (E.F.B.)