Clécio Alves diz que Iris nomeia opositores e que não terá líder nem maioria na Câmara Municipal

13 maio 2017 às 12h45

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O secretariado de Iris Rezende é fraco e o prefeito prefere articular com opositores do que com aliados, sustenta o vereador do PMDB

Clécio Alves disse ao Jornal Opção que tem dois projetos: ser um vereador eficiente, a serviço da sociedade, e disputar mandato de deputado estadual em 2018. Para tanto, trabalha para reforçar sua base em Goiânia e no interior.
Inquirido sobre Iris Rezende, Clécio Alves afirma que, até agora, não detectou o que o prefeito da capital realmente quer. “Ele quer ser ajudado? Não sei como responder à pergunta. Como ele tem 60 anos de vida pública, é provável que esteja certo; e eu, errado. Mas o que dizer de seu secretariado, que é fraco do ponto de vista político e administrativo?”
“Para piorar as coisas”, afirma Clécio Alves, “Iris prefere nomear pessoas que fizeram oposição ao PMDB do que a indicar aliados. O coordenador-geral da campanha de Vanderlan Cardoso, em 2016, ganhou um cargo de secretário, e não se sabe exatamente por qual motivo.”
Por que Iris Rezende não tem um líder do governo na Câmara? “Simples: antes de ter um líder, é preciso ter uma base política na Câmara, e Iris não tem. Hoje, apenas sete vereadores votam com o prefeito. Aliás, seis, porque o presidente, Andrey Azeredo, não vota. Insisto, portanto: Iris não tem como ter um líder no Legislativo, e nem quer, pelo visto.”