Há um consenso entre juristas gabaritados de que a Justiça Eleitoral não pode ser usada como instrumento de censura dos jornais durante as campanhas eleitorais.

A retirada de reportagens, sem uma leitura atenta do que foi publicado, é um caso que mancha a Justiça Eleitoral brasileira.

Políticos de má-fé exploraram a boa fé — e até a falta de informação e formação — de alguns juízes na disputa eleitoral deste ano.

Pode-se dizer que, em alguns casos, a Justiça eleitoral agiu contra os interesses do cidadão, ao “censurar” os jornais, exigindo que reportagens críticas fossem retiradas dos sites. Em definitivo, “censurar” a imprensa não é função de magistrados.