Caiadismo e bolsonarismo tendem a apoiar Márcio Corrêa para prefeito de Anápolis

21 janeiro 2024 às 00h33

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A dúvida é: Márcio Corrêa será candidato a prefeito de Anápolis pelo União Brasil do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, ou pelo PL do ex-presidente da República Jair Bolsonaro?
A tendência — frise-se: tendência — é que Márcio Corrêa, empresário e suplente de deputado federal pelo MDB, se filie ao PL, numa operação costurada tanto pelo presidente do partido, senador Wilder Morais, quanto pelo ex-deputado federal Major Vitor Hugo (o grande amigo do ex-presidente em Goiás). Mas também não está descartada uma filiação à União Brasil.
O acordão não está inteiramente fechado. Mas tende a ser fechado em fevereiro ou março.
A articulação anapolina, chamada de Operação Brasil-Anápolis, leva em consideração duas coisas. Primeiro, a disputa eleitoral para a Prefeitura de Anápolis — que está mais próxima, será daqui a oito meses. Segundo, põe em questão a disputa presidencial. Opera-se, pode-se sugerir, uma aliança nacional a partir da articulação da Suzhou do Cerrado.
A tendência é que o bolsonarismo apoie Ronaldo Caiado para presidente da República. As portas estão abertas, mas o diálogo precisa ser aprofundado. A disputa em Anápolis é o primeiro passo. O acordão da Suzhou tropical abrange Ronaldo Caiado, Jair Bolsonaro, Daniel Vilela, Wilder Morais, Major Vitor Hugo e Márcio Corrêa.
Comenta-se também que o pP de Alexandre Baldy — Xandindo da BYD — vai fazer parte da articulação de Márcio Corrêa e Major Vitor Hugo.
Político de Anápolis que não estiver por dentro da articulação política relatada acima está, obviamente, por fora dos acontecimentos e acabará sendo atropelado, politicamente, pelos fatos. (E.F.B.)