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Doze deputados — três deles ligados a Lissauer Vieira — disseram ao Jornal Opção entre segunda, 28, e terça-feira, 29, que Bruno Peixoto deve ser o próximo presidente da Assembleia Legislativa. Um deles é peremptório: “Está definido”. Outro optou pela cautela: “Está quase definido”.

Bruno Peixoto, por enquanto, fica quieto, esperando a definição pública do governador Ronaldo Caiado.

Os parlamentares elencam cinco motivos para o favoritismo de Bruno Peixoto.

1

O deputado do União Brasil, como líder do governo, mostrou-se leal ao governador Ronaldo Caiado em todos os momentos. Nas votações cruciais, enquanto alguns integrantes se omitiam, Bruno Peixoto se apresentava e se posicionava ao lado do governo. “O presidente da Assembleia, Lissauer Vieira, só não jogou mais contra o governo porque esbarrou em Bruno”, afirma um parlamentar.

Bruno Peixoto, em suma, é um político confiável. Ou seja, tem lado e se posiciona. “Ninguém veta um aliado sempre presente e eficiente como Bruno”, afirma um deputado.

2

Bruno Peixoto pertence ao União Brasil, partido do governador Ronaldo Caiado. O gestor estadual, de acordo com os deputados, aprecia sua lealdade. Todos os deputados do partido devem anunciar apoio a Bruno Peixoto, em breve.

3

Foi o deputado estadual mais votado do pleito de 2022, com mais de 70 mil votos (que seriam suficientes para elegê-lo deputado federal).

4

Manteve-se distante de Lissauer Vieira, que, segundo os deputados ouvidos, “não” jogou sempre contra o governador Ronaldo Caiado. Porém, em momentos cruciais, como a votação da taxação do agronegócio e do setor de mineração, alinhou-se com a oposição.

5

Não há resistência ao nome de Bruno Peixoto entre os deputados. Até os possíveis rivais tendem a anunciar apoio ao parlamentar brevemente.

Chiquinho Oliveira deve ser o diretor-geral da Assembleia

O deputado estadual Chiquinho Oliveira, que não foi reeleito, é cotado para assumir a diretoria-geral da Assembleia, se confirmado que Bruno Peixoto começa o ano como presidente do Legislativo.

Definido Bruno Peixoto, a disputa agora é sobre a Mesa Diretora. Virmondes Cruvinel, Lincoln Tejota e Renato de Castro são cotados para a vice-presidência. Wagner Neto tem sido considerado pela Comissão de Constituição e Justiça — tida como a mais importante da casa. Virmondes Cruvinel, dada sua formação jurídica, também é cotado.