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Numa conversa recente com um político de Goiás, o ex-presidente Jair Bolsonaro disse, com todas as letras, que seu objetivo é trabalhar, em tempo integral, para enfraquecer o PT do presidente Lula da Silva nas capitais e nas cidades com mais de 200 mil eleitores. Ou seja, onde há segundo turno.

Para evitar o fortalecimento do PT, que será o grande adversário do PL em 2026, Bolsonaro admite alianças com vários partidos — exceto os de esquerda.

Por isso, Bolsonaro pode bancar um vice do PL na chapa do pré-candidato a prefeito do União Brasil, Sandro Mabel, em Goiânia. Assim, vê com entusiasmo uma aliança do PL com um vice do União Brasil em Anápolis. Nesta cidade, o pré-candidato do Partido Liberal é o dentista e empresário Márcio Corrêa.

Então, Sandro Mabel e, também, Márcio Corrêa são pré-candidatos de uma articulação local e, ao mesmo tempo, nacional.

Com insistência, Bolsonaro tem dito que o adversário — que trata como inimigo — é o PT de Lula da Silva e, também, dos deputados Adriana Accorsi (de Goiânia) e Antônio Gomide (de Anápolis). (E.F.B.)