Bolsonarismo não aceita aliança do PL com o PT em Guapó

30 junho 2024 às 00h00

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O prefeito de Guapó, Colemar Cardoso de Queiroz, do PSDB, reeleito em 2020, não pode ser candidato este ano. Por isso, apoia a pré-candidatura a prefeito do vereador Edson Pereira Nunes, o Bandinha, do PSDB.
Colemar Cardoso tem desgaste, mas, como controla a máquina pública, tem apelo eleitoral. Por isso, a candidatura de Bandinha tem certa força.
Porém, há uma pedra no caminho de Bandinha. Como se aproximou do PT, o PL começa a escapar de sua aliança e tende a lançar candidato a prefeito. O bolsonarismo tem dois nomes que podem disputar a prefeitura: o jornalista Antônio Téo e a funcionária pública Flaviane Godoy.
O PL planejava lançar o vice de Bandinha, ao menos num primeiro momento. O pP também faz parte do bloco de aliados do presidente da Câmara Municipal.
No momento, de acordo com especialistas na política de Guapó, o favorito para a disputa da prefeitura é o pastor Frank Estevan dos Santos, o Irmão Frank, de 38 anos, do União Brasil.
Evangélico da Assembleia de Deus, Frank Estevan conta com o apoio de Glaustin da Fokus, do Podemos. O Podemos, por sinal, deve bancar Alex Condera, assessor do deputado federal, na vice de Irmão Frank.
Considerado evangélico radical, Irmão Frank pode ter como oposição não apenas políticos, mas também a Igreja Católica e eleitores católicos. Pelo menos é o que dizem aliados de Bandinha.
A novidade é que o ex-prefeito Luiz Juvêncio, adversário (até inimigo) histórico de Colemar Cardoso, poderá apoiar Edson Bandinha. (E.F.B.)