Base quer emplacar Demóstenes como candidato a deputado; seria herdeiro de Tejota e Peixoto
15 julho 2018 às 00h00

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O procurador de justiça permanece interessado na disputa para senador, mas petebismo não acha novo projeto ruim

O assunto é tratado com luvas de pelica na base governista. Mas nos bastidores o que se diz é que o procurador de Justiça Demóstenes Torres teve sua candidatura a senador barrada porque “traria” o Caso Cachoeira para o centro da campanha. O “problema” seria explorado, de maneira intensa, pelos adversários — como Ronaldo Caiado e Jorge Kajuru, sobretudo.
Mas não há uma rejeição orgânica a Demóstenes Torres, que é muito mais “apreciado” pela base governista do que a senadora Lúcia Vânia, que “joga” para si e não para o conjunto aliado. Os luas azuis sugerem que o ex-senador dispute mandato de deputado federal. Ele herdaria as bases do deputado Lincoln Tejota, que ficaram órfãs, e também do deputado Thiago Peixoto, que é cotado para ser candidato a vice do governador José Eliton.
O problema é que Demóstenes Torres não está entusiasmado com a sugestão e continua interessado em disputar mandato de senador. O PTB de Jovair Arantes continua bancando-o. Mas, para o partido, ter dois deputados federais em Goiás seria o Nirvana.