Ataque contra o programa Goiás na Frente pode criar um Goiás Atrás para as oposições
01 abril 2017 às 11h30

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O PT cometeu um grave erro ao atacar o Plano Real, em 1992. Ali fortaleceu o projeto que rendeu dois mandatos presidenciais ao tucano Fernando Henrique Cardoso. A oposição em Goiás — leia-se PMDB de Daniel Vilela e DEM de Ronaldo Caiado — pode estar cometendo o mesmo erro.
Com um discurso politicamente contraproducente, as oposições decidiram atacar, de frente, o programa de investimentos no interior programado pelo governador Marconi Perillo. Num momento de crise, em que as prefeituras estão quebradas — inclusive é preciso constituir outro pacto federativo —, ficar contra o Goiás na Frente é o mesmo que praticar haraquiri político.
Prefeitos do DEM, do PMDB e do PT dizem, e não apenas nos bastidores, que seus líderes estão errados ao criticar o Goiás na Frente. Eles sugerem que democratas, peemedebistas e petistas, ao postular um Goiás Atrás, se tornam porta-vozes da vanguarda do atraso.