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Um político de Anápolis usou uma palavra curiosa para definir a pré-candidatura de Eerizânia Freitas, do Republicanos, a prefeita de Anápolis: empacou.

Sem expectativa de poder, é o que está dizendo o político, Eerizânia Freitas, embora tenha bom discurso e boa estampa pessoal, não está crescendo. Mas não é, em definitivo, uma candidata ruim. Mas a expectativa de poder — daí o início de uma polarização — está com dois outros pré-candidatos: Antônio Gomide, do PT, e Márcio Corrêa, do PL.

Antônio Gomide lidera as pesquisas de intenção de voto, com relativa folga. Mas assiste, talvez preocupado, o crescimento de Márcio Corrêa. O postulante do PL começou a aparecer no retrovisor político do petista. Daí o clima de polarização. Os eleitores parecem ter escolhido os dois para a guerra eleitoral. Por isso, é a tendência, os demais vão “sobrar”.

Antônio Gomide: pré-candidato a prefeito de Anápolis pelo PT | Foto: Reprodução

No caso de segundo turno entre Antônio Gomide e Márcio Corrêa, qual será a posição do prefeito Roberto Naves, do Republicanos, e de Eerizânia Freitas? Não se sabe. A tendência é que a base governista — leia-se governador Ronaldo Caiado, do União Brasil, e vice-governador Daniel Vilela, do MDB — marche com o postulante do PL.

De acordo com um político do PT, Roberto Naves e Eerizânia Freitas não vão apoiar Márcio Corrêa. “A posição de neutralidade de Roberto Naves, se efetivada, será útil ao nosso candidato, Antonio Roberto.”

Roberto Naves poderá apoiar Antônio Gomide no segundo turno? Há quem acredite que sim, porque seu partido, o Republicanos, está cada vez mais próximo do presidente Lula da Silva. Porém, dada a aliança com o governador Ronaldo Caiado, que não apoia candidato do PT, há possibilidade de o prefeito ficar “neutro” — o que também agrada ao PT. (E.F.B.)