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Conta-se que, na disputa pela Prefeitura de Anápolis, o candidato do PT, Antônio Gomide, “jogou a toalha”. Um vereador brinca: “Jogou mesmo e a toalha não era vermelha”.

Brincadeira à parte, Antônio Gomide não jogou a toalha oficialmente. Mas, em termos de campanha de rua, com densidade, só há uma em Anápolis: a de Márcio Corrêa, o candidato do PL a prefeito.

Antônio Gomide está concentrando sua campanha na televisão e como o marqueteiro Jorcelino Braga adaptou o programa de Eerizânia Freitas, do Republicanos, para o postulante do PT, há eleitores chamando o petista de “Antônio Eerizânia”, ou então de “Eerizânia de calça”.

Por que o “desânimo” tanto de Antônio Gomide quanto da militância do PT? Porque o clima, nas hostes petistas, é de “terra arrasada”. Em off, não há quem, na campanha do petista, não admita a derrota para Márcio Corrêa.

O que se está dizendo, no momento, é que a derrota não pode ser vexatória. Por isso, ainda existe um simulacro de campanha. Há quem no PT avalie que, se ficar com 30% ou 35% dos votos válidos, será positivo. Porém, se ficar com menos de 30%, será ruim para a imagem do petismo em Anápolis.

Se a Antônio Gomide faz uma campanha proforma, Márcio Corrêa está todos dias nas ruas. Porque, embora esteja bem nas pesquisas de intenção de voto, quer obter uma vitória maiúscula e não aprecia subestimar o adversário, mesmo quando sabe que ele está enfraquecido, como é o caso. (E.F.B.)