Agir aposta na candidatura de Fião de Castro, Álvaro Guimarães, Delegado Cristiomário e Rosângela Rezende

O presidente do Agir, Fernando Meirelles, opera a formatação de uma chapa de candidatos a deputado estadual com apenas uma deputada, Rosângela Rezende.

Como é filiada ao Agir, Rosângela Rezende não será convidada a se retirar. O retorno do deputado estadual Gugu Nader foi vetado.

Mas o Agir não quer outros candidatos que já tenham mandato.

A cúpula do Agir avalia que poderá eleger de dois a três deputados estaduais. Experts em campanhas eleitorais contrapõem: o partido tende a eleger, como em 2022, no máximo dois parlamentares. Para eleger três precisaria de pelo menos 200 mil votos — o que, no caso do Agir, é muito difícil de se conseguir.

Além de Rosângela Rezende — que terá dificuldades eleitorais em sua cidade, Mineiros, porque Ana Paula Rezende, mulher do prefeito Aleomar Rezende, será candidata —, o Agir deve apostar suas fichas em três outras candidaturas.

Os nomes mais cotados para disputar mandato de deputado estadual pelo Agir são Fião de Castro, Álvaro Guimarães e Delegado Cristiomário.

Fião de Castro é pai do prefeito de Goianésia, Renato de Castro, do União Brasil. É um empresário rico e articulado. Há quem aposte que, num partido pequeno, como o Agir, terá chance de ser eleito. Estrutura não lhe faltará. Pode ser eleito, inclusive, com os votos do município.

Álvaro Guimarães, de Itumbiara, obteve mais votos do que 18 deputados estaduais eleitos. Porém, filiado ao União Brasil, que tinha uma chapa altamente competitiva, acabou ficando fora da Assembleia Legislativa de Goiás.

Em 2026, filiado a partido menor, Álvaro Guimarães terá chance de ser eleito com menos votos do que os 30.740 que conquistou em 2022. Com a ressalva de que não dispõe mais de emendas para beneficiar prefeitos.

Delegado Cristiomário é prefeito de Planaltina de Goiás, no Entorno de Brasília, mas vai renunciar ao mandato para disputar mandato de deputado estadual. É forte na sua região. (E.F.B.)