Advogados apostam que Tribunal Regional Federal vai bancar novas eleições para presidente da OAB-GO

07 janeiro 2017 às 12h34

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“Um candidato maculado trava toda a chapa. Deve ser o entendimento da Justiça”

Depois do recesso da Justiça, o plenário do Tribunal Regional Federal da 1ª Região deve decidir se a OAB-Goiás terá novas eleições para presidente. Um desembargador decidiu, de maneira monocrática, suspender a execução da liminar que previa a convocação de novas eleições, mas sem analisar o mérito. A tendência é que novas eleições sejam convocadas e que Lúcio Flávio seja afastado.
Advogados dizem que, como entendeu uma juíza de primeira instância, a eleição para presidente da OAB em Goiás resultou “maculada”. Tese de um grupo de advogados: “Os advogados elegem uma chapa, então se um de seus membros estiver ‘maculado’, com problemas, toda a chapa estará ‘maculada’. Um dos integrantes da chapa, Tales Jayme, não advogava há cinco anos interruptos, por isso não podia ser candidato. É uma coisa básica. Se cobra que a sociedade seja limpa, a OAB tem de dar o exemplo, é preciso andar na linha”.