A vice-prefeita Mariluce Ferreira deve enfrentar o prefeito de Acreúna em 2024

Na disputa eleitoral de 2020, o prefeito de Acreúna, Claudiomar Contin Portugal, do pP, foi eleito com 4.608 votos (41,47%). O segundo colocado, Adélio Alves Prado Neto, do União Brasil, obteve 4.577 votos (41,19%). A diferença entre os dois foi de 31 votos — um “beicinho de pulga”, como se diz no Sudoeste goiano.

Para a disputa de 2024, Claudiomar Portugal, de 59 anos, conquistou um importante apoio. Adélio Alves, de 29 anos, vai apoiá-lo e, possivelmente, será o seu vice nas eleições de outubro de 2024, daqui a dez meses. A chapa ganha, portanto, consistência, porque terá os dois políticos mais bem avaliados na disputa de 2020. Observe-se que o ex-prefeito Pankão (Eurípedes Gonçalves Barros), do PTB, ficou em terceiro lugar mas com uma votação baixa (15,89%).

Um integrante da oposição contrapõe: “Adélio passou para o lado de Claudiomar, mas não levou sua turma de 2020. Ele foi sozinho, com a cara e a coragem, mas não nos levou”. Adélio Alves é sobrinho do empresário e ex-prefeito Vander Carlos.

A vice-prefeita Mariluce da Silva Ferreira, de 56 anos, rompeu com o prefeito Claudiomar Portugal e deve ser candidata a prefeita com o apoio de uma frente das oposições.

O ex-prefeito Edmar Neto, Eurípedes Pankão e João do Pedrinho, de acordo com duas fontes de Acreúna, devem apoiar a candidatura de Mariluce Ferreira.

Pankão, o onipresente Eurípedes, tende a ser o vice de Mariluce Ferreira. (E.F.B.)