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Há tempos o PSB se descolou da pecha de “partido auxiliar da esquerda”. Hoje, a sigla quer protagonismo e musculatura. O partido é presidido nacionalmente pelo (popular) prefeito de Recife, João Campos, e tem filiados de peso, como o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, o senador Cid Gomes (irmão de Ciro Gomes), a deputada federal Tábata Amaral (namorada de Campos) e outros.

Em Goiás, não é diferente. O PSB tem nomes de destaque e deve apostar pesado neles para chegar competitivo em 2026.

A coluna Bastidores apurou que a sigla pretende jogar alto na chapa para deputado federal. Entre os cotados para compô-la está o vereador de Aparecida de Goiânia, Tales de Castro. Ex-secretário de Segurança de Aparecida, parlamentar teve boa votação em 2024 e coleciona elogios à sua atuação na Câmara aparecidense.

O outro é Elias Vaz, ex-deputado federal e ex-secretário de Assuntos Legislativos no governo Lula. Atualmente diretor de Participação Popular na Assembleia Legislativa de Goiás é figura carimbada no PSB e tem capilaridade eleitoral. Exímio articulador político.

À coluna Bastidores, figuras ligadas ao PSB citam, ainda, nomes como o de Aava Santiago e Jorge Kajuru.

É dado como certo que a vereadora de Goiânia sairá do PSDB, mas seu destino ainda é incerto. Há quem diga que ela tem conversas adiantadas com o PDT. Outros afirmam que os diálogos com o PSB estão ainda mais avançados, o que torna Aava uma possível pré-candidata do partido.

Já Kajuru, senador por Goiás, é outro nome com base eleitoral sólida, mas que pode mudar a rota no ano que vem. Ainda conforme fontes internas, o PSB estaria avaliando lançar Kajuru à Câmara, numa estratégia de mantê-lo no jogo.

Isso porque, devido à proximidade do parlamentar com Lula (ele é vice-líder do Governo Federal no Senado), a sigla teria o receio de que o conhecido conservadorismo goiano tire votos o suficiente para fazer com que ele não seja reeleito senador. (T.P.)