8 políticos de Goiás que o bolsonarismo vai bancar para deputado estadual e federal e senador
18 outubro 2025 às 21h00

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A onda Bolsonarista está mais viva do que se imagina? É provável. Por isso, o grupo do deputado federal Gustavo Gayer tende a lançar uma chapa bolsonarista para deputado federal e deputado estadual.
Em 2022, políticos que não são bolsonaristas — como o delegado Eduardo Prado (estadual), Magda Mofatto (federal), Daniel Agrobom (federal) e Professor Alcides (federal) — foram eleitos, mas, uma vez no Congresso e na Assembleia Legislativa de Goiás, não se comportaram como aliados reais de Jair Bolsonaro.

Por isso, a chapa para 2026 deverá ser reconfigurada, com nomes de fato bolsonaristas, como Amauri Ribeiro (deputado estadual), Coronel Urzeda (vereador), Fred Rodrigues, Gustavo Gayer, Major Hugo Christiani, Major Araújo (deputado estadual), Major Vitor Hugo (vereador) e Oséias Varão (vereador). Falta definir, de maneira definitiva, as posições no jogo.

Gustavo Gayer vai disputar mandato de senador e Major Vitor Hugo e Fred Rodrigues serão candidatos a deputado federal. Há também a possibilidade de Amauri Ribeiro, hoje no União Brasil, postular mandato na Câmara dos Deputados pelo PL. Daniel Agrobom não é bem-visto pelo bolsonarismo e, por isso, tende a migrar para o MDB. Professor Alcides Ribeiro, ainda que diga ter ligação com o senador Wilder Morais, não terá espaço na chapa.

Por que o delegado Eduardo Prado pode ser excluído da chapa? Porque, de acordo com um bolsonarista, teria feito críticas a Gustavo Gayer. Ainda que nos bastidores, teriam vazado.
Fred Rodrigues é a grande aposta de Gustavo Gayer para deputado federal. Assim como Major Vitor Hugo é a grande aposta do ex-presidente Jair Bolsonaro para a Câmara dos Deputados.

O que se comenta na cúpula do PL em Brasília é que Goiás mandará de três a quatro deputados federais e um senador (Gustavo Gayer) para Brasília. “Escolhidos a dedo”, afirma um dirigente do PL.
Sobre Magda Mofatto, um dirigente do PL disse: “Magda foi eleita pelo PL, saiu e se filiou ao PRD. Então, serve para disputar e ganhar pelo PL, mas não para ficar no partido? Nem mesmo pressões de Valdemar Costa Neto ou de Wilder Morais vão ser úteis para o partido aceitá-la. Por qual motivo o PL lhe daria um segundo mandato? Afinal, quem trai uma vez costuma trair outras vezes”.

E os candidatos de Wilder Morais? “Até agora não apresentou nenhum nome. Pode tentar bancar Professor Alcides para deputado federal e um tal de Nenzão para deputado estadual”, diz um bolsonarista. (E.F.B.)
