3 mosqueteiros que devastaram o Patriota “de” Mendanha

27 março 2022 às 00h02

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Ao apoiarem Ronaldo Caiado, Jânio Darrot, Romário Policarpo e Marden Júnior praticamente detonaram o Patriota pró-Mendanha

O partido Patriota acabou? Virou uma ong ou uma sub-ong? Não se sabe. Seu presidente, Jorcelino Braga, um marqueteiro atilado, sempre sabe retirar novos coelhos da cartola.
Por que o Patriota se tornou uma espécie de Despatriota? Porque três de seus principais líderes — gente que tem voto — disseram adeus não a Braga, de quem gostam, e sim a qualquer aventura ao lado de Gustavo “Sem Partido” Mendanha.

Prefeito de Trindade por duas vezes, deputado estadual, ex-presidente regional do PSDB e empresário bem-sucedido, Jânio Darrot declarou apoio, na semana passada, à reeleição do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do União Brasil. Permanece no Patriota, mas vai andar em faixa própria. Trata-se de um político-referência.
O prefeito de Trindade, Marden Júnior, continua no Patriota, mas declarou apoio à reeleição de Ronaldo Caiado. Ele administra uma das maiores cidades do entorno de Goiânia e tem peso político-eleitoral.

O presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo, é filiado ao Patriota e é cotado para disputar mandato de deputado federal. Ele foi reeleito presidente do Legislativo e é um jovem e ousado político da nova geração. Está fechado com a reeleição de Ronaldo Caiado.
A rigor, como Braga ficou? Com o deputado federal Alcides “Cidinho” Rodrigues, que, segundo um aliado, “só pega no tranco”.

Alcides Rodrigues é um político respeitável, mas, como deputado, de acordo com prefeitos, atuou, nos últimos três anos e três meses, mais em prol de Santa Helena de Goiás, município administrado por seu filho João Alberto.
O fato é que o Patriota de Ronaldo Caiado é gigante e o Patriota de Mendanha é mignon.