Por Tathyane Melo

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Meio Ambiente
Goiás divulga lista com delegação definida para Conferência Nacional do Meio Ambiente; confira

Goiás define 23 delegado e apresentará 20 propostas prioritárias para a proteção ambiental na 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente

Operação Pantanal
Onça-pintada que matou caseiro no Pantanal é caçada pela Polícia Militar 

Operação conjunta tenta capturar onça-pintada que atacou trabalhador rural em Aquidauana

Multas da UE
Apple e Meta são multadas em mais de R$ 4 bilhões pela UE após ameaças de Trump

Ambas as empresas têm 60 dias para se adequar à nova Lei dos Mercados Digitais da UE

Tempo
Frente fria avança pelo Brasil e traz instabilidade ao tempo em Goiás

Sensação de frescor irá marcar a chegada da frente fria em Goiás, mas sem queda acentuada das temperaturas

Paralisação
Sintego realiza assembleia com paralisação em Goiânia nesta quarta-feira, 23, para exigir valorização da educação 

Paralisação em Goiânia busca valorização da educação pública e pagamento do piso salarial

Julgamento
STF começa a julgar mais seis denunciados por tentativa de golpe 

Acusados no núcleo 2 incluem ex-assessor de Bolsonaro e ex-diretor da PRF

Novo assistente
Comurg lança assistente virtual para melhorar o atendimento em Goiânia

Usuários agora podem solicitar serviços pelo WhatsApp com interface intuitiva

Parceria comercial
Em disputa comercial com os EUA, China investe em Corredor Bioceânico que ligará Brasil ao Pacífico

Projeto de infraestrutura promete conectar o Atlântico ao Pacífico, cortando Brasil, Argentina, Paraguai e Chile

Comemoração especial
Astronauta mais velho da Nasa volta à Terra no aniversário de 70 anos

Astronauta Don Pettit retorna à Terra após sete meses na ISS, completando 70 anos

Doce pesadelo
Cacau Show deverá pagar indenização após consumidora encontrar larvas em ovo de chocolate

Sentença determina que Cacau Show indenize consumidora em R$ 3 mil por danos morais

Luto
Morre a cantora Cristina Buarque, irmã de Chico Buarque

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Páscoa
Papa Francisco aparece no Domingo de Páscoa após grave pneumonia e emociona fiéis

Pontífice se dirigiu a fiéis em cadeira de rodas e celebrou a Páscoa com mensagem de paz e liberdade

Erro administrativo
Trump atribui a imigrante foto com tatuagem de gangue para justificar deportação ilegal

Usuários questionam autenticidade da imagem publicada por Trump para deslegitimar caso de García

Indústria e comércio
Carros elétricos têm queda de 74,9% nas importações em 2025

A importação de veículos elétricos e híbridos no Brasil sofreu uma queda acentuada no primeiro trimestre de 2025, refletindo diretamente as novas regras tributárias adotadas pelo governo federal. Conforme levantamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), houve uma retração de 51% nas compras externas desse tipo de automóvel em relação ao mesmo período do ano passado. O país desembolsou US$ 428,7 milhões com esses veículos entre janeiro e março, contra US$ 874,6 milhões em 2024.

O recuo mais expressivo foi registrado nos carros 100% elétricos. A redução nas importações desse segmento chegou a 74,9%, somando US$ 104,8 milhões. Já os híbridos — que combinam motor a combustão com elétrico — tiveram retração de 29,1%, com US$ 323,9 milhões movimentados no período. Em volume, a queda foi de 46,4% ao considerar as duas categorias. Foram importadas 5.849 unidades de elétricos (queda de 69,8%) e 12.965 híbridos (menos 17,4%).

A principal explicação para o recuo está na reintrodução gradual do imposto de importação sobre esses veículos, que havia sido zerado entre 2015 e 2024. A partir de janeiro de 2024, o governo federal iniciou uma política de taxação escalonada que elevará os tributos progressivamente até julho de 2026, quando a alíquota chegará a 35% — mesma porcentagem que se aplica aos demais automóveis importados. A medida visa incentivar a instalação de fábricas e a produção local de carros elétricos no Brasil.

A alíquota para veículos elétricos subiu de 10% para 18% em 2024 e passará para 25% já em julho de 2025. Para híbridos plenos, o imposto aumentará de 25% para 30%, e para híbridos plug-in (PHEV), a alta será de 20% para 28%. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) é uma das principais defensoras da retomada tributária. Segundo a entidade, a isenção fiscal causou perda de R$ 6 bilhões em arrecadação no ano passado e prejudicou a competitividade da indústria nacional.

Ainda segundo a Anfavea, a entrada massiva de veículos elétricos da China é uma das maiores ameaças ao setor produtivo brasileiro. Em 2024, os carros chineses representaram 84% das importações brasileiras de elétricos, o equivalente a US$ 1,4 bilhão. No caso dos híbridos, os modelos fabricados na China responderam por 64% das compras. A entidade alega que os veículos da marca BYD, por exemplo, contam com forte subsídio estatal no país asiático, o que configura concorrência desleal.

Como já informado pelo Jornal Opção, em fevereiro de 2025 a montadora chinesa BYD desembarcou cerca de 5.500 automóveis eletrificados no Brasil, utilizando o navio BYD Explorer 01, especializado no transporte desse tipo de carga. A estratégia — que já havia sido adotada em abril de 2024 — visa nacionalizar os veículos antes que o novo aumento das alíquotas entre em vigor, previsto para julho deste ano. A empresa estaria, de acordo com a Anfavea, acumulando um estoque de aproximadamente 40 mil carros no país, o que intensificou a pressão para antecipar a alíquota máxima de 35% para o ano de 2025.

A Receita Federal, por outro lado, esclarece que a conduta da BYD está dentro da legalidade. Ainda assim, o episódio escancarou a disputa entre interesses industriais e comerciais no setor automotivo brasileiro, colocando o governo federal diante do desafio de equilibrar o incentivo à mobilidade com a necessidade de produção nacional.

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Economia
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