Por Euler de França Belém

Encontramos 16038 resultados
O lance político que beneficia tanto Marconi Perillo quanto o vice José Eliton

[caption id="attachment_22924" align="aligncenter" width="620"]Foto: Wagnes Cabral Foto: Wagnes Cabral[/caption] O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), movimenta as peças do xadrez político com rara habilidade. Ao perceber que a oposição se recusa à renovação — tanto que Iris Rezende (PMDB) deve disputar a Prefeitura de Goiânia, com 83 anos, em 2016 —, o tucano-chefe está remontando e rejuvenescendo seu exército político-eleitoral. Há pouco tempo, trouxe para o seu lado o ex-presidente da OAB-Goiás Henrique Tibúrcio. Em 2014, convenceu um dos melhores quadros tucanos, o economista Giuseppe Vecci, a disputar eleição para deputado federal. Um pouco antes atraiu para sua base o melhor quadro forjado pelo PMDB nos últimos anos — o economista e deputado federal Thiago Peixoto, filiado ao PSD. Dos braços do senador Ronaldo Caiado, do DEM, arrancou o vice-governador, José Eliton. Outros jovens, como o deputado estadual Virmondes Cruvinel, circulam com o tucano, que, aos 52 anos, ainda é jovem. Ao atrair José Eliton para o PSDB, retirando-o do PP — a filiação se dará em setembro —, o que, de fato, sugere (e planeja) Marconi Perillo? Várias coisas, algumas delas, possivelmente, ainda não devidamente racionalizadas, porque o futuro, como já disseram, nem a Deus pertence. Primeiro, o tucano quer manter o poder, em 2018, nas mãos do PSDB, considerando que a cúpula nacional prepara-se para exigir que sejam lançados candidatos a governador em todos os Estados, com o objetivo de, entre outras coisas, fortalecer o candidato a presidente da República e, ao mesmo tempo, contribuir para ampliar a base parlamentar em Brasília. Segundo, com José Eliton filiado ao PSDB, não haverá questionamento à sua decisão de apoiá-lo para governador. Está incrustada na memória dos tucanos, com traços de aço, o que aconteceu em 2006, quando, ao assumir o governo, Alcides Rodrigues, então no PP, decidiu que seria candidato à reeleição e, aos poucos, afastou os tucanos do governo. Não se quer repetir a história com José Eliton, que deve assumir o governo no início de abril de 2018. Filiado ao PSDB, sua candidatura dependerá basicamente de uma decisão do tucano-chefe. Frise-se que Marconi Perillo confia em José Eliton e tem feito o máximo para valorizá-lo e, sobretudo, encorpá-lo em termos políticos e administrativos. A Secretaria de De­senvolvimento é, por assim dizer, um mini-governo. O objetivo do tucano-chefe é dotar o aliado de experiência em termos de gestão e, ao mesmo tempo, contribuir para que se relacione com políticos de todos os partidos. Terceiro, com José Eliton no PSDB, Marconi Perillo ganha tranquilidade para suas articulações nacionais. O tucano-chefe, se puder, será candidato a presidente da República em 2018. Porém, sabe que existe uma fila, com duas figuras de proa na sua frente, o mineiro Aécio Neves e o paulista Geraldo Alckmin. Ainda assim, apostando que a vida reserva surpresas, está se colocando nacionalmente, se apresentando aos brasileiros. O mais certo, porém, é que dispute mandato de senador e se o presidente eleito for tucano tende a se tornar ministro, possivelmente das Cidades.

O senador Ciro Nogueira comenta que Wilder Morais vai assumir o comando do PP

[caption id="attachment_22770" align="aligncenter" width="620"]Foto: Agência Senado Foto: Agência Senado[/caption] O presidente do PP nacional, Ciro Nogueira, confidenciou a um político de Goiás que o senador Wilder Morais vai assumir o comando do partido em Goiás. Estaria tudo “acertado” e o anúncio estaria prestes a ser feito. O Jornal Opção ouviu Wilder: “Vou disputar a reeleição em 2018. Portanto, vou me filiar ao partido que contribuir de maneira mais eficaz para o meu projeto político. Alerto que, ao contrário do que divulgaram, não sou candidato a deputado federal”. Wilder frisa que sua relação com o presidente do DEM em Goiás, senador Ronaldo Caiado, não é conflituosa. “Pelo contrário, tenho respeito por ele e por Agripino Maia. Mas insisto que pretendo viabilizar minha candidatura à reeleição. Estou na política e vou seguir o meu caminho. Sou pragmático, realista.” O democrata admite que conversou com Ciro Nogueira e com os peemedebistas Renan Calheiros e Valdir Raupp.

Adriana Accorsi admite que pode disputar Prefeitura de Goiânia e diz que coligações são importantes

Na foto Adriana AccorsiCrédito: Fernando Leite Adriana Accorsi deve ser a candidata do PT a prefeita de Goiânia. Porém, dependendo dos acertos do petismo com o PMDB, pode ser vice de Iris Rezende. Ouvida pelo Jornal Opção, a deputada estadual, atuante e respeitada na Assembleia Legislativa de Goiás, afirma que está mais focada, no momento, no seu trabalho como parlamentar. “O eleitor me escolheu para representá-lo bem no Legislativo”, sublinha. Instada a ser objetiva sobre a disputa em Goiânia, Adriana Accorsi, mesmo cautelosa, admite a possibilidade de ser candidata. “Estou à disposição do PT e de Goiânia. Moro na capital e posso dizer que é um sonho ser sua prefeita. Só não sei se é momento. Admito que sou uma das possibilidades do partido, pois fui sua deputada mais bem votada na eleição de 2014” A petista frisa que sente falta de seu pai, Darci Accorsi, para aconselhá-la politicamente. A jovem deputada e delegada aceitaria ser vice de Iris Rezende? “Não tenho posição firmada a respeito, mas ser vice não é demérito. O PT e o PMDB são aliados. Nós, do PT, temos consciência da importância das coligações. Agora é fato que grande parte dos petistas quer que o PT lance candidato próprio.”

Marconi Perillo sugere que Jayme Rincón está mais forte do que nunca para a Prefeitura de Goiânia

Quem ousou perguntar ao governador Marconi Perillo se Jayme Rincón será candidato a prefeito de Goiânia pelo PSDB recebeu respostas padrões e firmes. O tucano estaria mais forte do que nunca e, se quiser disputar, terá todo o apoio do tucano-chefe. O líder maior do partido sublinha que Rincón é responsável por grande parte do acerto de seu governo.

Roberto Balestra diz que vai discutir com Ciro Nogueira o comando do PP em Goiás

O Jornal Opção conversou com o deputado federal Roberto Balestra (PP) na sexta-feira, 14, e pediu sua opinião sobre a informação de que o vice-governador José Eliton vai trocar, em setembro, o PP pelo PSDB. Com sua maneira delicada e oblíqua de expor o que pensa, Balestra disse: “Só vou poder responder quando os fatos estiverem claros”. Em seguida, admitiu que não havia sido informado do fato por José Eliton, e sim pelo governador Marconi Perillo, durante uma viagem que fizeram juntos. “Vou conversar com o presidente nacional do PP, o senador Ciro Nogueira, para verificar qual quadro está se desenhando”, afirma Balestra. “O PP, como tem comissão provisória e não diretório, só tem presidente, não tem vice-presidente”, esclarece. O sr. vai pleitear a presidência do PP? “Não sei. Antes, como disse, tenho de conversar com Ciro Nogueira.” Balestra avalia que José Eliton está deixando o PP com o objetivo de assumir o governo em 2018 e disputar a reeleição. “Célio Silveira trocou o DEM pelo PSDB para se tornar presidente da Assembleia Legislativa. É a lógica da política.”

O senador Wilder Morais é bem-vindo ao PP, afirma o deputado federal Roberto Balestra

Perguntado se o senador Wilder Morais, atualmente no DEM, é bem-vindo no PP de Goiás, o deputado federal Roberto Balestra não pensou duas vezes para responder. Com seu estilo franco, mas lacônico e enviesado, frisou: “Qualquer senador que quiser se filiar ao PP será sempre bem-vindo. O PP tem cinco senadores do país, se conquistar a filiação de Wilder passará a ter seis e se tornará ainda mais forte no Senado”. Balestra revela que é o deputado federal que representa o prefeito de Taquaral de Goiás, Willis Antônio de Morais, irmão de Wilder Morais, na Câmara dos Deputados. “O pai de Wilder, falecido há pouco tempo, me apoiava. Portanto, Wilder é benquisto pelo nosso grupo político.”

Roberto Balestra diz que Abelardo Vaz deve disputar a Prefeitura de Inhumas

O prefeito de Inhumas, Dioji Ikeda (PDT), é apontado pela população como uma das maiores decepções da história do município. Tanto que as pesquisas indicam que, se disputar contra Ikeda, o ex-prefeito Abelardo Vaz pode ser eleito até com relativa facilidade. Entretanto, Vaz tem dito que não pretende disputar o pleito de 2016. O deputado federal Roberto Balestra (PP), principal representante político do município, aposta que, na hora agá, ele será candidato. “Os líderes do PP local e, sobretudo, a população clamam pela candidatura de Abelardo. Os eleitores o querem de volta à prefeitura, porque sabem que é, além de austero, criativo. Como presidente do PP de Inhumas, está trabalhando a montagem da chapa de candidatos a vereador. Espero que, ao final do processo, ele assuma a candidatura a prefeito. É o que todos nós queremos. O povo praticamente o ‘exige’”, sublinha Balestra.

Filiado ao PSDB, José Eliton vai carimbar o passaporte para disputar o governo de Goiás em 2018

Frase de um tucano histórico: “Ao se filiar ao PSDB, em setembro, José Eliton praticamente vai carimbar o passaporte para a disputa do governo de Goiás em 2018”. José Eliton fez um trabalho competente no PP, mas a realpolitik é fundamental. Daí a migração para o PSDB.

Iris Rezende teme uma candidatura do deputado-delegado Waldir Soares

Iris Rezende torce para que o deputado Waldir Soares não dispute a Prefeitura de Goiânia. O tucano divide a maioria dos votos dos pobres na capital. O peemedebista-chefe estaria assustado com a popularidade do tucano. Waldir Soares é imprevisível, mas ao mesmo tempo mantém uma forte ligação com a sociedade por intermédio das redes sociais.

Agenor Mariano diz que Iris Rezende vai disputar a Prefeitura de Goiânia em 2016. “E vai ser eleito”

Do vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano (PMDB): “Iris Rezende vai ser candidato a prefeito de Goiânia. Assim como 2 + 2 = 4”. E acrescenta: “Ele vai ser eleito”.

Iris Araújo trabalha para que Lucas Vergílio seja o vice de Iris Rezende. Quer sua vaga em Brasília

A ex-deputada federal Iris Araújo trabalha, em tempo integral, para que Lucas Vergílio seja o vice de Iris Rezende. Porque, se o peemedebista for eleito, Lucas deixará a Câmara de Deputados e Iris Araújo, primeira suplente da coligação PMDB-Solidariedade, assumiria o mandato em caráter definitivo.

Setor de seguros prefere que Lucas Vergílio fique na Câmara dos Deputados

O setor de seguros prefere que Lucas Vergílio continue na Câmara dos Deputados. Por isso o ex-deputado Armando Vergílio, pai de Lucas, é cotado para vice de Iris Rezende.

Ronaldo Caiado não tem nome qualitativo para indicar para a vice de Iris Rezende

O DEM não tem um nome qualitativo para ser vice de Iris Rezende em Goiânia. É o que se diz no PMDB. Chegou-se a cogitar que Gracinha Caiado, mulher de Ronaldo Caiado, poderia ser a vice de Iris Rezende. Mas a conversa não foi adiante.

Nem Euler Morais nem Gustavo Mendanha. Candidato do PMDB em Aparecida de Goiânia pode ser Mário Vilela

Mário Vilela, riquíssimo, pode ser o candidato do PMDB em Aparecida de Goiânia. Poderia ser o tertius. Mas claro que vai depender do secretário Euler Morais, o preferido do prefeito Maguito Vilela, e do vereador Gustavo Mendanha.

Paulo Garcia disse a um peemedebista que parceria com Marconi Perillo é só administrativa

O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, do PT, disse a um peemedebista de proa que sua parceria com o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, é apenas administrativa. Há quem duvide e avalie que a parceria está se aprofundando, sob o olhar da presidente Dilma Rousseff e de seu auxiliar goiano Olavo Noleto.