Por Euler de França Belém
Repórter comete mais de 10 erros crassos e editores não corrigem o texto

A crítica mais pertinente e corrosiva ao moralismo contemporâneo está, não num livro de ensaios, e sim num livro do autor de “O Complexo de Portnoy”
O governo federal informou ao governo de Goiás que o cronograma da venda da companhia não será modificado
Sem firulas acadêmicas, a crítica examina os filmes, sempre vistos como entretenimento, de maneira impecável, com análises quase sempre precisas
Lulistas acreditam que, se der certo como ministro da Fazenda, o goiano de Anápolis pode repetir o Fernando Henrique Cardoso de 1994

Os proprietários das residências estavam viajando. Como os bandidos sabiam disso? É um dos mistérios investigados pela polícia

1 — André de Leones
Os livros do escritor saem pela Editora Rocco; inicialmente, dois de seus livros foram publicados pela maior editora do país, a Record, e sua crítica literária é publicada pelo jornal “Estadão”.
2 — Carlos Augusto Silva
O crítico literário e mestre em literatura é autor de um impressionante “Dicionário Proust -- As Personagens de Em Busca do Tempo Perdido”. É professor em São Paulo.
3 — Eduardo Machado
Presidente nacional do PHS, tem mais força política fora do que em Goiás. Articula com os principais líderes do país.
4 — Erik
O atacante do Goiás é um atleta de qualidade, mas instável. É cobiçado por clubes nacionais e internacionais.
5 — Eurípedes Júnior
Em Goiás é visto apenas como suplente de deputado federal. Em Brasília é tratado a pão de ló pela presidente Dilma Rousseff. É presidente nacional do PROS.
6 — Família Batista
Wesley e Joesley Batista, ao lado do pai, José Mineiro, são sócios majoritários da JBS, empresa campeã em faturamento (contando com o externo). São mais de 100 bilhões de reais por ano.
7 — João de Deus
O médium de Abadiânia divide opiniões. Mas conquistou o país. Atrizes, como Giovanna Antonelli, políticos, como Lula da Silva, médicos, como Roberto Kalil, o admiram. Faz sucesso nos Estados Unidos (Oprah Winfrey é sua fã).
8 — José Mário Schreiner
O presidente da Faeg e suplente de deputado federal é um dos interlocutores privilegiados da ministra da Agricultura, Kátia Abreu.
9 — Leonardo
Preconceito à parte dos intelectuais, o cantor sertanejo ainda é um dos goianos mais conhecidos no país. Tornou-se uma potência financeira.
10 — Marconi Perillo
Trata-se de político goiano mais cacifado nacionalmente. O rei do aço, Jorge Gerdau, sugere que dispute a Presidência da República.
11 — Marcos Ávila
O oftalmologista tem sido menos citado. Mas cuidou de, entre outros, Jorge Amado e Antonio Carlos Magalhães.
12 — Miguel Cançado
Diplomata por natureza, acima de tudo competente, tornou-se um advogado de destaque no país, com forte presença em Brasília.
13 — Plínio Martins Filho
Editor da Editora da Universidade de São Paulo e da Ateliê Editorial. Publicou, corajosamente e pela primeira vez no país, “Finnegans Wake”, a obra mais complexa de James Joyce.
14 — Robson de Oliveira
O padre é respeitado pela cúpula nacional da Igreja Católica e está construindo uma basílica em Trindade.
15 — Ronaldo Caiado
Atua com firmeza no Senado, critica com rigor o governo de Dilma Rousseff e é darling da mídia. Mas está deixando cristalizar a imagem de que é virulento. Quando não ganha nas ideias quer ganhar no tapa.
16 — Sérgio Daher
O ortopedista implantou o Centro de Reabilitação e Readaptação (Crer) de Goiás, que hoje inspira vários Estados, por recomendação do Ministério da Saúde.
17 — Siron Franco
O artista plástico é uma referência goiana e, também, nacional. É um dos cinco maiores pintores do país em atividade.
18 — Wesley Peres
Escritor premiado, é editado nacionalmente (pela Rocco) e a crítica literária do país examina sua obra com o máximo de atenção.
19 — Zacharias Calil
O médico é conhecido em todo o país, por sua competência e sensibilidade na separação de gêmeos-siameses.
20 — Zezé Di Camargo e Luciano
A dupla deu certo musicalmente e como negócio.

[caption id="attachment_45671" align="alignleft" width="620"] Deputado estadual Virmondes Cruvinel | Foto: Marcos Kennedy/Assembleia[/caption]
O PSD cansou-se de ser cauda e, agora, quer ser cabeça. Os líderes do partido, como seu presidente, Vilmar Rocha, estavam assistindo, de um incômodo camarote, os líderes de outros políticos articularem com a maior desenvoltura e bancando candidatos para prefeito de Goiânia e quase sempre tratando o PSD como uma legenda de segunda linha — que só serve mesmo para lançar o vice. Seus líderes, sobretudo o pacifista liberal Vilmar Rocha, estão francamente rebelados e não querem saber de vice coisa alguma.
Os pessedistas percebem que o jogo de 2016 é o primeiro passo para armar o jogo de 2018. A senadora Lúcia Vânia controla dois partidos, o PSB diretamente, como sua presidente, e o PPS indiretamente, por intermédio de um sobrinho, o deputado federal Marcos Abrão, e vai bancar candidato a prefeito de Goiânia, Vanderlan Cardoso. O x da questão é: habilmente, Lúcia Vânia está se cacifando para disputar o Senado em 2018. Ganhando ou não Vanderlan, a líder manterá o controle de dois partidos e, por isso, seu passe será disputado daqui a três anos.
O senador Wilder Morais, do PP, pretende bancar Sandes Júnior em Goiânia. O objetivo: ampliar sua posição político-eleitoral na capital, onde está o maior eleitorado do Estado. Por quê? Porque planeja disputar a reeleição e quer plantar bases sólidas nos principais redutos eleitorais.
Rebelado, o que fará Vilmar Rocha e seus aliados? Vão bancar um candidato para prefeito de Goiânia, seguindo a teoria do ex-vice-presidente da República Marco Maciel de que time que não joga não tem torcida.
O nome mais citado é o do deputado estadual Virmondes Cruvinel. O Jornal Opção perguntou ao jovem político: “Você está mesmo disposto a disputar a Prefeitura de Goiânia?” O parlamentar respondeu: “Sim, quero disputar e estou me qualificando para, se eleito, fazer uma gestão de qualidade. Estou visitando outras cidades para colher subsídios para fazer uma administração moderna”.

[caption id="attachment_50105" align="alignleft" width="620"] Vanderlan Cardoso e Simeyzon Silveira: uma frente evangélica numa cidade de maioria católica[/caption]
O PPS deve listar pelo menos cinco nomes para vice do candidato do PSB a prefeito de Goiânia, Vanderlan Cardoso. São dois os propósitos do partido presidido pelo deputado Marcos Abrão.
Primeiro, o PPS pode apresentar um nome, ou mais de um nome, com expressão política — ou em outra atividade — em Goiânia. Um nome que pode “agregar valor”, mais conhecimento e penetração na sociedade.
Segundo, o PPS, se não conseguir sugerir um nome de expressão, vai bancar um político de suas bases, leal ao partido e ao seu ideário.
Mas há um problema crucial. Vanderlan Cardoso não teria muito interesse em ter um vice do PPS em sua chapa. Seu nome preferido é o deputado Simeyzon Silveira, que avalia como mais conhecido em Goiânia.
Entretanto, uma chapa inteiramente evangélica — Vanderlan Cardoso-Simeyzon Silveira —, se o assunto for explorado na imprensa, pode ser rejeitada pelo eleitorado católico.

[caption id="attachment_43738" align="alignleft" width="620"] Foto: Renan Accioly / Jornal Opção[/caption]
Nas conversas com aqueles que avalia como “aliados” — pouquíssimos —, o deputado federal Waldir Soares tem dito, sem meias palavras, que não vai participar das prévias do PSDB. “Quem acredita que irá às prévias não percebe como funciona a cabeça do delegado. Ele acredita que as prévias têm cartas marcadas e o objetivo é segurá-lo no partido e evitar que dispute a Prefeitura de Goiânia por outro partido”, afirma um político que conhece o pós-tucano.
O projeto de Waldir Soares é, sem tirar nem pôr, o seguinte: planeja a eleição de 2016 como opositor ao prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), e ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Sua teoria é que o eleitorado de Goiânia é crítico e maciçamente de oposição e vai escolher um gestor que conseguir se apresentar como independente de todos os grupos e livre de amarras políticas e empresariais.
Há um problema que Waldir Soares não está considerando. A eleição de Goiânia é, em geral, de dois turnos. Se atritar-se na pré-campanha e na campanha com vários grupos políticos, se for para o segundo turno, como vai fazer para conquistar novos apoios? Na política, tão ruim quanto não ter táticas e estratégia, é ter táticas e estratégia demais. Parece ser o caso, quiçá a paranoia, do delegado-deputado.
Um peemedebista da ala renovadora comentou na semana passada, na Assembleia Legislativa: “O senador Ronaldo Caiado ‘ganhou’ Iris Rezende mas perdeu o PMDB de Goiás”. O parlamentar sublinhou que, sem o apoio do PMDB e como o DEM se tornou naniquíssimo, o líder democrata dificilmente será candidato a governador de Goiás em 2018. Ele frisa que a aliança com o “velho” que não se renova, demonstrando falta de talento político para perceber a mudança dos ventos políticos, sugere que o ex-presidente da UDR se tornou um agente da “reação”, pois está tentando fornecer oxigênio a um político que os eleitores estão expurgando da política do Estado.
Líderes do PMDB, dos quatro cantos do Estado, ligaram para os deputados Daniel Vilela e José Nelto para parabenizá-los pela vitória sobre Iris Rezende. José Nelto avalia que Daniel Vilela deve assumir a presidência da comissão provisória do partido e que ele próprio pode ser vice-presidente ou tesoureiro. Nas ligações, os peemedebistas disseram que o PMDB agora provavelmente vai se renovar e vai deixar de ser um partido perdedor. Disseram mais: querem um presidente que visite o interior não apenas na época de suas candidaturas. Eles não querem apenas apoiar — querem ser apoiados. Sublinharam que Iris Rezende, além de um líder ausente, cobra muito dos prefeitos e líderes do interior. Só que jamais oferece contrapartida. Pode-se dizer que o PMDB vibrou com a “derrota” de Iris.

[caption id="attachment_38597" align="alignleft" width="620"] Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo PSDB, Jayme Rincón não mergulhou, ao contrário do que alguns pensam. Passou a articular noutros fronts. Tem uma agenda exaustiva como presidente da Agetop — circula por todo o Estado verificando e prospectando obras —, mas, mesmo assim, tem circulado por vários lugares da capital, apresentando-se à sociedade. Não faz muito alarde, porque respeita as regras da Justiça Eleitoral, mas coloca seu nome, se apresenta e explicita o que pretende fazer, se eleito. Gestor arrojado, com ideias para modernizar a cidade, o tucano ainda não é muito conhecido. Mas quem o conhece respeita sua capacidade de administrar e fazer as coisas acontecerem.
Políticos perguntam: “Por que Jayme Rincón e o governador Marconi Perillo se dão tão bem?” A resposta é prosaica: poucos auxiliares conseguem acompanhar o ritmo de trabalho do tucano-chefe, um workaholic assumido. O presidente da Agetop é um deles.

Foto: Ivaldo Cavalcante
O PMDB está sendo olimpicamente varrido do Entorno do Distrito Federal — perdendo seus principais líderes para a base do governador Marconi Perillo — e cúpula nem percebe o que está acontecendo. Marcelo Melo, que era o maior líder do partido na região, migrou para o PSDB. Padre Getúlio, de Santo Antônio do Descoberto, está trocando o peemedebismo pelo tucanato. O vice-prefeito de Águas Lindas, Luiz Alberto de Oliveira, Giribita, saiu do PMDB e filiou-se ao PTB.
Pesquisas de intenção de voto para prefeito de Goiânia continuam mostrando Iris Rezende em primeiro lugar, na faixa de 30%, com o deputado Waldir Soares logo em seguida, com 20%. Vanderlan Cardoso é o terceiro, com 15%. Os demais pré-candidatos aparecem, em geral, com 2%.