Por Euler de França Belém

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Bittencourt discute sucessão municipal com o presidente do PMDB, Pedro Chaves

Os dois engenheiros falaram sobre a sucessão em Goiânia, discutiram a crise política e econômica nacional

 “O Brasil e Anápolis precisam ser limpos do mal que é o PT”, critica o deputado Alexandre Baldy

O deputado do PSDB garante que o PT “instalou” um processo de “corrupção desenfreada” no país

Companhia das Letras lança biografia mais exaustiva e atualizada de Frank Sinatra

Dica do pedronavista Marcelo Franco: “Sinatra — O Chefão” (1176 páginas), de James Kaplan, apontada como a biografia mais exaustiva e atualizada do maior cantor dos Estados Unidos. O segundo volume (o primero é “Frank — A Voz”) mostra Frank Sinatra no auge, a partir da década de 1950 (as relações com a máfia são expostas), e sua decadência. sinatra

Jornalista da TV Globo lança biografia de Maria, mãe de Jesus Cristo

Correspondente da TV Globo em Jerusalém, Rodrigo Alvarez publica “Maria” (Globo Livros, 255 páginas), biografia da mãe de Jesus Cristo. O autor fez uma pesquisa ampla e escreveu um livro preciso sobre uma das mulheres mais importantes da história. O autor faz um agradecimento especial a Herbert Moraes, colunista do Jornal Opção, que o ajudou a conhecer Israel. maria

Estado Islâmico, multinacional da barbárie, é uma organização bilionária, racional e moderna

Com 2 bilhões de dólares em caixa, controlando uma área maior do que a da Grã-Bretanha, o ISIS está redesenhando o mapa do Oriente Médio

Goiânia pode eleger um prefeito sem tradição política

[caption id="attachment_53042" align="aligncenter" width="620"]Jayme Rincón, Giuseppe Vecci, Waldir Soares e Edward Madureira: falta de tradição política pode ser um trunfo na disputa eleitoral de 2016 | Fotos: Jornal Opção / reprodução / Facebook Jayme Rincón, Giuseppe Vecci, Waldir Soares e Edward Madureira: falta de tradição política pode ser um trunfo na disputa eleitoral de 2016 | Fotos: Jornal Opção / reprodução / Facebook[/caption] Há um paradoxo, em trânsito, na política de Goiânia: Iris Rezende, do PMDB, é o favorito para a disputa da prefeitura, segundo todas as pesquisas de intenção de voto. Ao mesmo tempo, especialistas — como marqueteiros, pesquisadores e políticos — sugerem que, como não tem conexão com o novo e tem um desgaste político e pessoal fortemente dimensionado, pode, ao final da disputa, ainda que no segundo turno, ser um candidato não tão difícil de ser derrotado, surpreendendo o discurso tradicional dos articulistas de jornais. Fala-se que Iris Rezende é “velho”. De fato, é, pois faz 82 anos em 22 de dezembro deste ano. Mas seu problema, do ponto de vista dos eleitores modernos, não é a idade — pois, como se sabe, trata-se de um homem saudável e ativo, que faz exercícios físicos quase todos os dias —, e sim de mentalidade. O peemedebista-chefe parou no tempo. Registra-se aqui um folclore político — e, insistamos, trata-se de folclore político — do tempo em que era prefeito de Goiânia. O jornalista Rodrigo Czepak teria perguntado: “O seu gabinete vai cuidar pessoalmente do Twitter do sr?” Iris Rezende teria respondido: “Não. Coloque-o na Secretaria de Comunicação”. O repórter teria insistido: “Como assim?” Ao que o gestor municipal teria respondido: “Se o funcionário não serve para você, demita-o”. A história é apenas para ilustrar que o ex-prefeito da capital “parou” no tempo. Ele deixou, há muito, de ser contemporâneo dos atuais goianienses. É um homem do passado que vive angustiado no presente. É por isso que os goianos rejeitaram-no três vezes para o governo do Estado. Mas o “problema” não é Iris Rezende isoladamente — quer dizer, não é sua pessoa. A percepção do eleitorado de Goiânia é aguçada e a tendência é que aposente os políticos tradicionais na eleição de 2016 — até para evitar que “cheguem” às eleições de 2018. Num momento em que alguns políticos profissionais estão sendo presos, figuras carimbadas, mesmo que não envolvidas em escândalos, como é o caso do peemedebista, saem chamuscadas. O próximo prefeito de Goiânia pode ser um político que não tem tradição política. Os que têm tradição política — como Iris Rezende — tendem a se “afundarem”. Observe-se que a expectativa do eleitorado da capital mudou em relação a Vanderlan Cardoso. Quando aparecia como “oposição”, a expectativa lhe era favorável. Como deixou de ser apocalíptico e passou a ser integrado — buscando espaço na base do governador Marconi Perillo —, o líder do PSB deixou de ser novidade e se tornou, aos olhos dos eleitores, uma figura tradicional. Ressalte-se que as comunicações agora são muito rápidas. De um dia para outro faz-se e destrói-se uma reputação. O espaço para políticos que não são vistos como políticos — como Jayme Rincón, Giuseppe Vecci, Waldir Delegado Soares e Edward Madureira — está aberto. Há uma rodovia do tamanho da BR-153 aberta para eles. Giuseppe Vecci (PDB), Jayme Rincón (PSDB) e Edward Madureira (PT) são técnicos, mas com visão política. O terceiro um pouco menos, pois é mais técnico. Os três têm o perfil do político cobiçado pelo eleitorado de Goiânia. Não são populistas, são gestores eficientes e criativos. São modernos e contemporâneos dos atuais goianienses. Eles estão no presente, falam para os homens do presente e sabem criar expectativas para um futuro relativamente objetivo. O trio nada tem a ver com fantasias irrealizáveis. Luiz Bittencourt, do PTB, pode ser uma surpresa, porque, embora seja um político tradicional, é visto como novidade pelo eleitorado. Seu discurso técnico e sua presença ativa e sem tergiversações — não tem o discurso enviesado de Iris Rezende (cujo “sim” às vezes é “não” e cujo “não” às vezes é “sim” — ou nada) — podem ser trunfos. Ele faz uma mediação interessante entre a política e a tecnocracia e tem tutano para enfrentar figuras coroadas. Outro Luis, o Cesar Bueno, do PT, tem perfil parecido com o de Luiz Bittencourt, mas não tem seu discurso ágil. A petista Adriana Accorsi tem simpatia, mas falta molho no discurso. Sua fala é insossa e demonstra insegurança.

O médico Sílvio Fernandes pode ser o vice de Iris Rezende na disputa pela Prefeitura de Goiânia

[caption id="attachment_53039" align="aligncenter" width="620"]iris-joel-armando Sílvio Fernandes, Joel Santana Braga, Armando Vergílio e Agenor Mariano: um deles pode ser o vice de Iris Rezende em 2016[/caption] O presidente do DEM em Goiânia, o médico anestesista Sílvio Antônio Fernandes Filho, sócio do Hospital Premium-Centro de Medicina Avançada (está construindo outro hospital, na Avenida D, no Setor Marista), é cotado para ser o vice de Iris Rezende na disputa pela Prefeitura de Goiânia em 2016. Ligado ao senador e ortopedista Ronaldo Caiado, médico ortopedista, Sílvio Fernandes é jovem e é apontado como um empresário arrojado. Ao lado do cacique peemedebista — que tem o dobro de sua idade —, seria um elemento triplo de renovação. Primeiro, pela idade. Segundo, por não ser um político tradicional. Terceiro, por ser bem-sucedido fora da política. Na verdade, nas conversas reservadas, no seu escritório, Iris Rezende tem sugerido quatro nomes para vice. No caso de chapa pura, o vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano — porque é apontado como “leal” —, é o preferido do peemedebista-chefe para vice. É hors-concours (o ex-prefeito da capital o trata menos como “afilhado” e mais como “filho”, tal a identidade entre ambos). Porém, como há as questões de tempo de televisão e a necessidade de agregar outras forças partidárias, estuda-se outras possibilidades. O Solidariedade, sondado para indicar o deputado federal Lucas Vergílio, tende a apresentar outro nome, o de Armando Vergílio. Há quem diga que, como “não” forneceu a grana prometida na campanha de 2014, quando foi vice de Iris Rezende na disputa pelo governo do Estado, o empresário do setor de seguros estaria rompido com o peemedebista. A ex-deputada federal Iris Araújo insiste que o vice ideal é Lucas Vergílio, porque, se o marido for eleito, ocuparia a vaga do jovem parlamentar em Brasília. Joel Santana Braga, ex-presidente do DEM em Goiânia, é frequentemente apontado como possível vice de Iris Rezende. O jovem político mantém relacionamento positivo com o peemedebista, mas, no momento, está mais interessado em coordenar a possível candidatura de um irmão, o deputado federal Alexandre Baldy, a prefeito de Anápolis.

Prêmio concedido pelo Secovi ao Nexus soa como uma espécie de cinismo, pois obra é investigada pelo MP

[caption id="attachment_52201" align="aligncenter" width="620"]Fachada do Nexus -- sob investigação | reprodução Fachada do Nexus -- sob investigação | reprodução[/caption] Não há dúvida de que o Secovi é sério. Mas urbanistas e arquitetos criticam o fato de que teria dado um prêmio de sustentabilidade para um empreendimento imobiliário que ainda nem foi construído. Premiou-se a intenção e, ainda assim, uma intenção mignon. Os edificadores do Nexus, obra da Construtora Consciente, de Ilézio Inácio Ferreira, e da JFG Empreendimentos, de Júnior Friboi, garantem que a obra, quando concluída, vai recolher água da chuva, terá vidros especiais e calçada politicamente correta. É pouco, muito pouco. Como se trata de uma obra gigante, se o Nexus não oferecer estacionamento gratuito, o que certamente não fará, as ruas do entorno ficarão repletas de veículos estacionados, o que vai prejudicar ainda mais a mobilidade urbana dos setores Oeste, Marista e Sul. Sustentabilidade se tornou uma palavra da moda e, de tanto uso, perdeu seu verdadeiro sentido. O termo, para valer alguma coisa, precisa ter sentido efetivo, amplo, incrustado na realidade. Não é o caso do Nexus, uma obra que vai provocar congestionamentos, caos urbano. A palavra que o define não pode ser outra: insustentável. O Secovi, ao premiar o Nexus, ignorou, de maneira olímpica, o fato de que um perito constatou que o Estudo de Impacto de Vizinhança pode ter sido falsificado pela Consciente — ou pela empresa contratada pela construtora — e, por isso, Ilézio Inácio Ferreira está sendo investigado pelo Ministério Público. [caption id="attachment_47363" align="aligncenter" width="620"]Ilézio Inácio Ferreira e Júnior Friboi: os sócios do megaempreendimento | Foto: Henrique Alves Ilézio Inácio Ferreira e Júnior Friboi: os sócios do megaempreendimento | Foto: Henrique Alves[/caption] Em sociedade tudo se permite? É o que está sugerindo o Secovi, ao premiar o Nexus. Pode-se falar que se está criando uma espécie de República do Cinismo em Goiânia? Não fosse o Secovi uma instituição da maior seriedade e competência, de amplos serviços prestados à capital, a conclusão seria inteiramente afirmativa. Agora, a premiação, que soa como uma espécie de desagravo, se não piora a imagem do premiado Nexus — já por demais corroída —, piora sobremaneira a do seminal Secovi. Há algo de errado no Reino da Dinamarca — diria o bardo britânico William Shakespeare. Mas o Ministério Público — este, sim, de uma seriedade exemplar — vai descobrir o que é e, daí, por certo vai denunciar Ilézio Inácio Ferreira e Júnior Friboi à Justiça.

José Eliton prova que é gestor eficiente e articulador político qualificado

[caption id="attachment_46596" align="aligncenter" width="620"]Governador Marconi e vice, José Eliton,  no comando do Inova Goiás | Foto: reprodução Governador Marconi e vice, José Eliton, no comando do Inova Goiás | Foto: reprodução[/caption] Pode-se dizer que 2015 foi o ano do governador de Goiás, Marconi Perillo, e de seu vice-governador, José Eliton. O tucano, no seu 4º mandato de governador, está consolidado. Pode-se falar em vários trunfos de José Eliton. Ao se filiar ao PSDB e se tornar integrante do círculo político de Marconi Perillo, carimbou seu passaporte para a disputa do governo em 2018. Mas um de seus principais trunfos foi escapar da pecha de “vice-sombra”. Ao assumir a mais importante secretaria do Estado, a de Desenvolvimento Econômico, que engloba várias estruturas, da Indústria à Agri­cultura, o jovem mostrou que tem capacidade de gestão. Provou que é um gestor eficiente e, por isso, comanda alguns dos mais importantes programas do governo, como o Inova Goiás. Ao mesmo tempo, indicando ser um articulador político eficiente, é um dos responsáveis pela reaproximação de Jovair Arantes com o governador Marconi Perillo. Pode-se dizer que José Eliton é o político ano.

O PMDB vai romper com o PT oficialmente em abril de 2016

iris e paulo garcia fernando leite O Jornal Opção ouviu seis líderes do PMDB de Goiânia e perguntou: “O PMDB vai romper oficialmente com o PT quando e por quê?” Todos responderam que o rompimento se dará em abril de 2016. “Nós sabemos que companheiros de jornada do partido dependem de cargos na prefeitura e, por isso, não vamos apressar o rompimento. Porém, como o PMDB não quer mais compor com o PT em Goiânia, o anúncio oficial do rompimento será feito em abril do próximo ano”, admite um deputado. Outro peemedebista é peremptório: “O PMDB ‘elegeu’ Paulo Garcia para prefeito e agora quer retirar o PT do poder”. Um ex-vereador inquire: “Se o PT nacional, com seus múltiplos escândalos, vai derrotar seus principais candidatos nos Estados, por que nós vamos carregar o caixão do petismo?” “O PT acabou em Goiânia. Está morto e enterrado, sobretudo devido à crise nacional. O PMDB quer se livrar do ‘karma’ negativo, mas precisa esperar os aliados que querem continuar na prefeitura”, afirma um deputado. “Não vamos sair da prefeitura agora porque ajudamos a eleger Paulo Garcia”, diz um quase-irista. O vice-prefeito Agenor Mariano garante que não renuncia ao cargo, mas está 100% rebelado com o prefeito Paulo Garcia.

Waldir Soares deve trocar o PSDB pelo Partido da Mulher Brasileira

O deputado federal Waldir Delegado Soares caminha para trocar o PSDB pelo Partido da Mulher Brasileira (PMB). Motivo: o parlamentar planeja disputar a Prefeitura de Go­iânia e percebe que suas chances são mínimas se permanecer no PSDB. “Esclareço que, antes de tomar qualquer decisão, vou ter uma longa conversa com o governador Marconi Perillo. Ele quer conversar comigo e eu quero conversar com ele. Mas procede que, se a cúpula do PSDB barrar minha candidatura, com qualquer tipo de tática, saio e disputo mandato por outro partido”, sublinha Waldir Soares. “De fato, fui convidado para me filiar ao Partido da Mulher Brasileira, que me garante legenda para a disputa da Prefeitura de Goiânia. Mas ainda não tomei a decisão de mudar de partido. O Partido da Cidadania também me convidou. Se conseguir o registro, é provável que conquiste o apoio de pelo menos 40 parlamentares”, anota o delegado-deputado.

Tucanos cobram que Jayme Rincón dispute a Prefeitura de Goiânia

[caption id="attachment_52388" align="aligncenter" width="620"]Foto: Fernando Leite / Jornal Opção Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption] Tucanos insistem que Jayme Rincón deve ser candidato a prefeito de Goiânia. Eles dizem que o presidente da Agetop agrega, tem discurso afiado e assusta Iris Rezende. Há quem aposte que, dada sua capacidade de articulação, Jayme Rincón seria uma espécie de governador Marconi Perillo para a capital. Arquitetos e urbanistas apreciaram sua entrevista ao Jornal Opção na qual sublinha que, se fosse prefeito, teria coragem de enfrentar a especulação imobiliária. É um dos poucos que tem coragem de dar uma declaração firme e crítica a respeito dos que se consideram donos da cidade, às vezes à revelia das leis, ou mesmo criando leis para justificar a ilegalidade e a falta de legitimidade.

Waldir Soares contesta Beto Mansur e diz que não anda armado na Câmara dos Deputados

Supostamente açulado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), o deputado federal Beto Mansur está investigando o deputado Waldir Delegado Soares (PSDB). Beto Mansur alega que Waldir Soares está andando armado nas dependências da Câmara dos Deputados, em Brasília, e teria divulgado o “fato” para a imprensa nacional. Waldir Soares disse ao Jornal Opção que Beto Mansur está “equivocado”. “Não ando armado no Congresso Nacional. Na verdade, ando apenas com o coldre. Quando saio da Câmara dos Deputados, aí, sim, ando armado.” O delegado-deputado sublinha que, como prendeu vários bandidos e é um policial duro, precisa andar armado. “Mas, desde já, esclareço a Beto Mansur que, se pertenço à ‘bancada da bala’, não integro a ‘bancada da mala’.”

Frederico Jayme volta a ser cotado para disputar a Prefeitura de Anápolis

O nome de Frederico Jayme, chefe de gabinete do governador de Goiás, Marconi Perillo, voltou à baila para disputar a Prefeitura de Anápolis pelo PSDB. Ele tem forte apoio na cidade, tanto político quanto empresarial. Frederico Jayme tem uma capacidade de articulação política que Alexandre Baldy, que faz política por correspondência, não tem.

Fernando Cunha põe bloco na rua e não acredita que se faz política a distância

O vereador Fernando Cunha Neto (PSDB) também pôs seu nome à disposição para disputar a prefeitura anapolina. Embora ligado a Baldy, Fernando Cunha não percebe empolgação no aliado, que acredita que pode-se fazer política a distância.