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O danielismo aposta que, sem o apoio do MDB, o senador não terá como tocar uma campanha vitoriosa

Mas o pai do deputado Bruno Peixoto ainda pode perder a presidência do Imas
O santo de Aguinaldo Coelho, embora seja considerado cordato, não bate com o santo da secretária da Educação do governo de Goiás
[Aguinaldo Coelho, Raquel Teixeira e Nasr Chaul: quem manda mesmo é a secretária]
Conversa registrada entre dois auxiliares do governador Marconi Perillo no Palácio Pedro Ludovico na segunda-feira, 1º, mostra que a incorporação dos setores cultural e esportivo à Secretaria da Educação não ficou bem resolvida. O diálogo:
Auxiliar 1: Raquel Teixeira queria assumir a Secretaria da Educação com porteiras fechadas.
Auxiliar 2: Ela queria indicar aliados para os principais cargos?
Auxiliar 1: Sim. Tanto para o setor de cultura quanto para o setor de esporte, Raquel Teixeira tentou indicar aliados de sua mais extrema confiança, mas esbarrou no jogo político.
Auxiliar 2: Jogo político? Como?
Auxiliar 1: O governador Marconi Perillo, apesar do veto explícito de Raquel Teixeira, decidiu manter Aguinaldo Coelho, um Caiado, no comando da área cultural. Raquel Teixeira ficou possessa, mas teve de engolir.
Auxiliar 2: Quer dizer que Aguinaldo Coelho manda na área cultural e engessa Raquel Teixeira?
Auxiliar 1: Não é bem assim. Aguinaldo Coelho finge que está mandando, mas não manda em nada. Ele é a verdadeira rainha da Inglaterra da cultura no Cerrado.
Auxiliar 2: O que deve acontecer?
Auxiliar 1: Se Raquel Teixeira continuar na Secretaria da Educação, não restará outro caminho a Aguinaldo Coelho a não ser pedir demissão. Nenhum Caiado, ainda que seja tão cordato quanto Aguinaldo Coelho, aceita tanta humilhação calado. O nome dela para o cargo é Maria Abadia.
Auxiliar 2: Eu ouvi por aí que o objetivo número um de Raquel Teixeira não é implantar as organizações sociais na área de educação. Mas sim defenestrar Aguinaldo Coelho.